Cap - 18

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Fomos em direção ao bar, depois desse mico todo, precisava de uma bebida.

- Quero você, longe desse cara. Disse Miguel.

- Por que?

- Bom, pra começo de conversa, você está aqui como minha namorada. E depois ele é muito galanteador.

- Engraçado, à dez minutos atrás, você não parecia ter namorada, quando aquele bando de garotas estavam se jogando encima de você.

- Eu sou ator,é normal que isso aconteça.

- Ele também é ator. Fui somente conhecê-lo.

- Ok, você tem razão.
Nisso ele me segura pela cintura e me beija.

- Que lindo o casal! Diz Cristina.

- O que você quer Cristina? Pergunta Miguel.

- Preciso falar com você um minuto.

- Não tenho mais nada pra falar com você. Não depois de você ofender a minha namorada na frente da minha mãe e dos meus filhos.

- Ok, me desculpe Luana, fiquei nervosa com a situação.

- Tudo bem Cristina, desculpas aceitas.

- Preciso que você venha lá na sala se despedir das crianças. Sua mãe vai levá-las até um hotel onde os três passarão à noite, por causa da festa. Disse Cristina.

- Já venho, meu amor. Miguel me beija e sai.

- Amor você não sabe o que aconteceu. Veio Fábio em minha direção.

- Fábio, eu só não te mato porque eu te amo. Que merda é essa de você ir dizer que o trabalho que a gente mais gostou do Guilherme foi o do x-vídeos?

- Ai gata, graças à minha língua grande, ele me deu o número do celular dele e me pediu o seu.

- E você deu?

- Dei.

-Eu vou te matar.

- Hãããiiii! Também te amo meu amor. Vem e me abraça.
O que eu faço com um amigo desses?

Miguel estava demorando, eu já tinha tomado umas quatro taças de champanhe, e ele nada ainda.
Depois eu o vi, com uma loira escultural, colada nele.  Humm, ator, meu trabalho uma ova.

- Seu bofe não tem jeito né? Disse Fábio.

- Ele não é meu. Isso tudo é mentira.

- Pode virar verdade se você quiser.

- Já levei chifre de um homem normal. Imagina de um cara que além de lindo, é rico, famoso e super sexy. Não que o Rafael fosse feio, até porque não é. Mas imagina só! Não passo nem na porta com a galhada.

- Bom, você pode provocar, brincar, e na hora "H", você dá no pé.

- Adoro quando você é bicha má!

- Odeio que brinquem com o meu chaveirinho. Vou te ajudar à dar o troco no boy magia.

- Hmmm, já disse que te amo?

- Ultimamente você diz mais é que quer me matar.

- Tenho muita vontade às vezes, mas te amo demais pra isso. Onde você  vai?

- Começar a maldade.

- O que você vai fazer?

- Me aguarde.

Fábio sai em disparada, em direção ao DJ, conversa com ele, depois volta pro meu lado.
De repente começa à tocar a minha música. E só o Fábio sabe que aquela música é a minha, e quando toca ela, me solto como nunca. Danço como se minha vida dependesse disso.
" se esqueceu do ex", do Pedro Paulo e Alex. Ahhhh! Aaaadddooorrrooooo!
Fui pra pista e dancei muito. Ainda mais com todo aquele champanhe. Nem percebi que chegaram uns rapazes, e ficaram dançando perto. É um ritmo diferente do que eles costumam ouvir aqui, me acabei até o chão.

Olho pra onde o Miguel estava, ele não me viu dançando ainda. Guilherme vem em minha direção, o chamo pra dançar também. Se Miguel pode ficar agarrado com a loira, eu posso dançar com o Guilherme, sem problemas.

Fábio vem, em minha direção com umas doses de tequila na mão. É hoje que me acabo. Viro tudo e continuo dançando com os dois. Sinto um par de mãos na minha cintura, que me puxa pro lado. Esbarro no peito do homem, quando olho pra cima, dou de cara com um par de olhos verdes nada contentes.

- Atrapalho?

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