Cap - 19

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- Atrapalho? Perguntou Miguel.

- Não, venha se juntar à nós . Eu disse.

Ele me pegou pela cintura e começamos à dançar. Começou à tocar uma música latina. Aqui esse ritmo é muito conhecido, já que grande parte da população de Miami, é de latinos. E eu adoro, porque é um povo que irradia sensualidade, como é o caso do Miguel agora, que está dançando de forma sensual comigo. Se continuar nesse ritmo, terei um orgasmo, com umas cem pessoas me olhando.

Está tocando uma música de "Chino y Nacho" com "Farruko",
" Me voy enamorando", ( vou me apaixonando), ele está rebolando atrás de mim, com as mãos segurando minha cintura, sinto sua ereção, roçando na minha bunda, se é desse tamanho com calça, imagina sem nada.

Dançamos até terminar a música, depois fui  em direção ao bar, pra poder tomar uma água. Se quero me "vingar" dele,  preciso me manter sóbria. Porque bebida, eu, e homem gostoso, não dá certo.

-Cansou de dançar?  Perguntou Miguel .

- Não, deu sede. Respondi.

- Agora que a dança estava boa?

- Depois dançamos mais.

- Vem cá, quero te dar um beijo, pra ver se essa mulherada larga do meu pé.

-   Coitadinho, tenho uma dó . Dou um sorriso, e vou em direção à ele estendo os braços ao redor do seu pescoço, e o beijo. De repente sinto uma coisa gelada nas minhas costas.

- Ai! Me desculpa! Juro que foi sem querer.

Olho pra trás, dou de cara com a loira que estava agarrada ao Miguel antes. ELA DERRAMOU BEBIDA EM MIM?

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Miguel**

Fui até a sala, onde minha mãe estava com Antônio e a Lisa. Nos despedimos, quando eu ia saindo encontrei Fernanda, uma amiga de Cristina. Desde que eu e Cristina estávamos juntos, ela se insinuava pra mim. Posso ter sido um tremendo galinha, mas nunca fiquei com ela, nem quando me separei da Cristina. Respeitava a amizade das duas, e enquanto estive casado com ela, nunca à traí. Tá certo que quando me separei, fui um pouco namorador. Mas eu estava solteiro.

Olho pra pista, e não sei se fico bravo ou excitado. Luana dançando feito louca, de uma forma muito sexy. O pior é que eu não era o único à comer ela com os olhos, estava cheio de babacas ao redor dela, e como se não bastasse, o Guilherme estava rondando ela de novo.

Fui até ela com cara de poucos amigos.

- Atrapalho? Perguntei.

- Não, venha se juntar à nós.

Ela me responde com aquele sorriso. Me aproximei dela, dancei agarrado à ela, pra ela sentir o que ela fazia comigo. Estava ficando louco por essa pequena,  se me provocasse um pouco mais, comeria ela aqui mesmo, no meio da pista. A música termina, ela se afasta e vai em direção ao bar. Nem à pau vou deixar ela sozinha, com esses babacas tudo babando por ela.

-Cansou de dançar?  Perguntei.

- Não, deu sede.

- Agora que a dança estava boa?

- Depois dançamos mais.

- Vem cá, quero te dar um beijo, pra ver se essa mulherada larga do meu pé.

Já não tinha mais desculpas pra agarra-la.

- Coitadinho, tenho uma dó.

Já estava todo molhado, e olha que só estávamos nos beijando.  Estou doido pra levá-la pro quarto...

- Ai! Me desculpa! Juro que foi sem querer.

Luana me larga, quando olho pra trás, Fernanda tinha derramado todo seu drink, nas costas dela. Senti que  a minha pequena ia pular nela, a segurei pelo braço.

- Vem amor, vamos no quarto. Eu te ajudo.

Puxei ela pelo braço e a levei pro quarto. Já estava doido pra isso acontecer.

- Você viu o que aquela garota fez? Luh me perguntou.

- Deve ter sido sem querer.

- Uma ova! Ela ficou com ciúmes de você, e me derramou a bebida pra mim sair da festa.

- Se quiser, podemos ficar no quarto mesmo. Pra mim essa festa tá um saco. (Até porque tenho coisa melhor pra fazer no quarto).

- Não, vou no quarto tirar essa roupa. Você pode pedir pra algum empregado, se alguém puder, lavar o vestido pra mim? Se não vou pôr outra roupa mesmo.

Merda.

- Vou ver se algum empregado, pode lavar a seco o seu vestido. Você fica aqui no quarto que eu já venho.

Juro que vou matar a Fernanda, isso se não tiver o dedo da Cristina no meio. Justo agora que eu estava quase convencendo ela, eles vem me atrapalhar.

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