Paro agora de ler os textos e penso nisto... hácertos momentos da vida em que acontecem fenómenos que geralmente, têm váriosnomes... coincidências, destino, Deus, etc... na altura em que escrevi o texto,pensava que o fenómeno lá referido, me ia levar a algo bom, pensando eu, a algoBelo. No entanto, todo o desenrolar da história consequente a isso, levou aafogar-me outra vez, sendo que desta vez foi como se todos os oceanos setivessem juntado num apenas, e eu, me estivesse a afogar nele. No entanto,pergunto-me... se sobrevivi a isto, não serei eu capaz, agora, de respirardebaixo de água? Neste momento, é isso que me apetece, estar debaixo de água.No fundo, é aí que acho que o que realmente procuro, se encontra. Acho que é aíque o vou encontrar, imerso. Quando o mar, rio, piscina, sei lá, poça,simplesmente, água à superfície terrestre, se tornar o céu, e este a água,quando respirar livremente imerso nesta, aí sim, encontrarei o vazio, a Beleza,Amor... no fundo, agora sim, apercebo-me disto, os 3 são o mesmo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Comboio das 16h23
Proză scurtăNão sei em que comboio estou, para onde vou e ao certo como vim aqui parar. Estou sentado. Tenho comigo textos, textos que escrevi durante as viagens no comboio das 16h23. Leio-os e perco-me nestes.