Ghosts - Michael Jackson Fanfic

Capítulo 1

Era janeiro de 2016 e mais um dia chuvoso onde caía neve na pequena cidade de Normal Ville, uma mulher andava entre a neve e quase se congelando pela tempestade, decide subir uma montanha que é mais elevada do que o resto da cidade onde era proibido ir pode boatos de viver um animal selvagem pelas redondezas, mas apesar disso a casa que tinha lá era mais perto do que a casa da mulher. Ela precisava encontrar um lugar para ficar até a tempestade passar, ela vai subindo e suas botas vão afundando conforme dava mais um passo, escutava muito barulho vindo dos lados mas ignorava tentando fazer com que o medo não invadisse o seu interior, no desespero de chegar o mais rápido possível a casa que parecia mais uma mansão. Ela começa a avistar grandes muros de concreto ao redor da mansão que fora parecia abandonada mas mesmo com o medo surgindo ela continua. 

Depois ela vê o grande portão de entrada, e assim que toca na maçaneta ela abro sozinha o que faz ela dar um pulo pelo susto mas entra e nisso a porta se fecha sozinha, talvez possa ter sistema automático ou fantasmas aqui, pensa ela. Decide sentar na grande escadaria e ficar por ali mesmo e esperar um tempo para ver se a tempestade passava para finalmente por voltar para casa. 

Essa mansão me da arrepios por dentro, nunca fui de ter medo mas esse lugar parece de outro tempo, e não tem luz aqui, só a do luar pelas janelas serem totalmente de vidro, da para ver a neve batendo sobre a janela, começo a escutar barulhos ao meu redor e me encolho no mesmo momento. Escuto passos e surge um homem de calça preta, blusa branca e um sapato social em minha frente som um sorriso digamos que malicioso. 

- Sabia que é falta de educação invadir uma casa que não é sua? - Me encara fortemente, o que me da calafrios. 

- Desculpe é que estava aqui por perto e meu carro ficou preso na neve, decidi entrar aqui para não ficar na tempestade mas se incomodo, posso me retirar! - Digo olhando bem fundo nos olhos deste homem e me pergunto se ele mora aqui, nesse lugar abandonado mas prefiro ficar quieta. 

~Flashback on~

Estou saindo do prédio onde trabalho, depois de uma reunião sobre a próxima linha de roupas que vou lançar com a diretoria mas está muito frio e caí muita neve espero chegar em casa antes da tempestade que ameaça cair na cidade, o problema que mora longe de onde trabalho - Sento, coloco o cinto de segurança e ligo o carro para sair da garagem, apos alguns segundos já estou na estrada que está está engarrafada por causa do tempo, decido ligar para o meu noivo para passar o tempo antes que comece a me estressar. 

Toca uma, duas, três vezes e finalmente ele atende o celular com voz de sono, meu noivo é um empresário do ramo do ramo da moda, nos conhecemos em um evento a uns 5 anos atrás e a aproximadamente 1 ano me pediu em casamento, até gosto dele e muito mas amar não sei, já passei da fase de paixão platônica a muito tempo, e a cada dia que se passa chego mais perto da casa dos 30 anos, pessoas dizem que sou nova por ter apenas 25 anos mas já estou tanto tempo trabalhando e correndo atrás de realizar meus sonhos que provavelmente tenho uma cabeça bem mais séria do que as mulheres da minha idade. 

- Amor? Lisa você está me ouvindo? - Acordo de meus devaneios e finalmente escuto a voz de Bruce ao celular, decido colocar o telefone no viva voz e jogo no banco ao lado, apesar de estar tudo parado não posso me descuidar. 

-Oie babe! Desculpe me distrai um pouco, o trânsito está um caos!

-Por que não pega um atalho? Sei que tem umas estradas que apesar de serem de barro, não tem trânsito justamente por isso, chegaria mais rápido e não ficaria presa nessa tempestade - Bruce sempre me ajuda e me bons conselhos quando preciso, as vezes ele parece mais o meu melhor amigo do que meu noivo, por isso gosto muito dele.

Obrigado Bruce, estou vendo um caminho aqui, assim que chegar em casa te ligo - Ele concorda e desligo logo em seguida. 

Vejo um caminho fora da estrada e decido entrar naquela rua, me lembro que quando era pequena brincava muito por essas ruas justamente por raramente passar carro, se o tempo não estivesse tão ruim, aposto que avistaria crianças brincando e fazendo seus bonecos de neve. 

Meu carro começa a fazer barulhos estranhos até que decide morrer, saio do carro atrás de ajuda e não vejo ninguém, estou muito afastada já da estrada e para ajudar meu celular está sem bateria, descarregou do nada. Pego a minha bolsa e tranco meu carro, e vou andando pelo caminho sem ver uma alma sequer até lembrar das várias lendas que rondam esse lugar, na minha infância tinha um pouco de medo de vir aqui sozinha. 

~Flashback off~

O homem anda de um lado para o outro mas sem tirar os olhos de mim, estou até me sentindo uma criança novamente. 

- Não deseja entrar? Lá dentro é bem mais quente do que aqui - Será que ele é um estuprador? É bonito não nego, mas tem um ar que me da arrepios. Ele se afasta e vai andando até uma sala e quando vou indo atrás ele simplesmente não está mais por lá, toco na maçaneta e como imaginei ela abriu sozinha e me deparo com um lugar que parece um salão de festas mas ainda assim abandonado, com o piso em preto e branco, me viro para sair daquele lugar mas a porta já se fechou e forço a maçaneta mas parece que emperrou ou está trancada. É agora que eu morro. 

- Essa brincadeira não tem graça, abre essa porta. Sei que ainda está aqui. 

Quando olho para trás vejo o mesmo homem parado no meio do salão me encarando, e quando começa a andar em linha reta vindo na minha direção. Sei que não sou religiosa nem nada mas começo a orar desesperadamente e logo começa a rir como se estivesse debochando de mim. 

- O que tem de bonita, tem de engraçada - Diz passando a mão no queixo mas surge varias coisas atrás dele que não conseguia identificar, pareciam pessoas mas não vivas, estavam mais para zumbis. - Eu disse que era melhor você não ter entrado aqui. 

...Continua...