Acordo com uma leve dor de cabeça. Jogo minha cabeça para o lado, tenho tempo para vestir o uniforme ridiculo.
Primeiro dia de aula. (na nova escola)
– Que merda, Fraya. – vomito, tampando meu rosto do sol que entra.
Meu cerebro ás vezes funciona de forma escrota querendo que eu permaneça na cama. Perdendo cinco a cinco minutos. Num ciclo escroto.
Minha mãe já deve estar em pé neste momento.
– Vamos, Fraya. – você consegue, penso.
[Tomei banho e vesti meu novo uniforme. Sentindo-me mais confortavél de banho tomado]
Vislumbro, ainda com os cabelos úmidos, quadro de memória e o calendario, ao lado da porta, me ajuda a lembrar de tudo que tenho de fazer, porque as vezes a culpa de esquecer algo me córroi demais, e amanhã é terça dia que visito meu irmão e Rus, ou um dos dois. Terça e Quarta são dias de visitar.
Seguro a alça da mocinha, e um alivio ao ver que está tudo preparado – e nem lembro quando fiz –, dou uma ultima olhadela pelo meu quarto antes de fechar a porta.
Suspiro.
Ergo minhas mãos, com as pontas dos dedos um tanto machucadas – por causa dos meus ataques que eu prefiro nem relatar.
Desço as escadas e lá está ela, minha mãe.
– É tão difícil acordar cedo? – pergunta, irritando-me.
Sigo andando para a cozinha.
"Irritando-se com sua p r o p r i a mãe, Fraya?!" começo a condenar-me. "Uh, que filha horrivel."
Respiro fundo.
Interveio, seguro a chaleira com agua fervida e despejo sobre o café – ainda preparamos de modo medieval, não curto cafeteiras e afins.
Pronto, a sirvo numa xícara branca, e ela esfria aos poucos assoprando. Antes de dizer:
– Seu pai quer vê-la, após a aula passe pela casa dele. – diz, eu apenas faço um "uhum".
Talvez eu deva o visitar amanhã, ou sei lá, três dias de visita, mais turista do que eu não há.
Ela vira-se para mim, não como antes, que suas costas se davam a minha direção tornando o ar tanto pesado e nervoso.
– Está ansiosa para o primeiro dia? – pergunta, visualizando meu novo uniforme. – Cai bem em você.
– Talvez esteja, mas, eu consegui, não é? – sorrio.
– Orgulho de minha parte sabes que tem. – seu olhar desce e sobe. Visualizando mais uma vez. – Não a vi tanto ultimamente. – engulo em seco.
Elizabeth, Jeremy, Troy que eu o conheci pela segunda vez – se estivesse sozinha socaria minha cabeça por esquecer que o mesmo ja tinha sido apresentado para mim – e... Loren! Puta merda, que memória.
Ajeito tudo dentro da pia, e sigo para a sala e cumprimento minha mãe de saída também. Percebendo como ela está mais jovem, hoje.
Jogo a mochila nas costas e sigo andando para a escola, nova merda de escola.
[...]
Visualizo a grande estratura a minha frente – pelo uniforme você tem uma noção de como ela é – em tons de vermelho e branco, arcaica, sim, ela é parecida com escolas católicas, praticamente é uma. Loren talvez também estude aqui, ou veio este ano para cá.
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Just Breathe
Hayran KurguJeremy estava pronto para dar um fim a tudo, ou tentar. Assim como a garota que encontrou no meio disso tudo. Os dois se completam? Hum, talvez. Ele apenas encontrou ela no que seria o fim da sua vida, que se tornou apenas o começo.