Capítulo 22

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Bryan Narrando.

Um tempo depois ja chegamos em casa exaustos. O bom mesmo foi para a Elisa, que veio nas minhas costas pela metade do caminho.

-Estou exausta.. -Elisa disse e suspirou ao entrarmos em casa.

-Vou tomar o banho primeiro. -Eu digo e ja vou em direção a meu quarto.

-Tá mas não vai morar lá não!  -Ela falou em resposta e ainda me empurrou levemente.

Minutos depois, eu já estava ao chuveiro. Sua água levemente aquecida amenizava a dor do meu corpo. Aquele vapor deixado pela temperatura da água criava um clima agradável por ali.

-Agora é minha vez Bryan.. -Disse Elisa bem ali.

-Não vi você entrar... -Digo e em seguida fecho o chuveiro.

Então, Elisa apaga a luz do banheiro e a única coisa que eu pude ouvir foi o som da toalha que acabou de ser jogada ao chão do banheiro.

-Hm.. Você.. -Sussurro ao sentir sua presença cada vez mais perto de mim.

-.. xii... fica quieto... -Ela sussurrou daquele jeito especial.

-Após exercícios e esforços sempre devemos ter cuidado para relaxar bem o corpo. E estou aqui para te servir devidamente como parte do nosso trato, não lembra!? -Disse Elisa, enquanto deslizava sua unha quase que arranhando a pele do meu peito.

-Você parece ter gostado da última vez... pensei que quisesse repetir a brincadeira... -Susuro me aproximando lentamente e sua respiração ja começa a  mudar ao passo que me aproximo de sua pele, era como se sua presença estivesse trêmula em êxtase.

-Não.. eu so finjo gostar... você que é o fraco e não resiste a minhas provocações! -Ela responde ainda pausadamente mas ainda sim conseguiu forças para falar besteiras. O mais engraçado é que o corpo dela desmente totalmente suas palavras.

-... Você tem certeza disso garota!? -Tomo seu corpo nu em meus braços e deixo nossas almas falarem por si. Ela perde novamente o compasso de sua respiração, sinto sua boca ao lado da minha exalando sua ansiedade em forma de suspiros.

-... Você nasceu para mim... e é minha! -Digo em um tom grave e firme então a viro de costas para mim.

-Põe as mãos na parede! -Digo e ela me obedece calada.

Me aproximo da sua pele, então pego seus longos cabelos e seguro eles de lado com minha mão esquerda, enquanto seguro suas duas mãos contra a parede com a mão direta, deixando um breve espaço para a pele de seu pescoço.

-Calma senhorita Elisa... -Ela estava trêmula, acho que ja tinha perdido qualquer sentido de lucidez. Estávamos tão perto que eu sentia seu corpo rebolando levemente sobre o meu, era delicioso.

-Mas hoje... quem dita as regras será você... -Sussurro ao teu ouvido e ela se contorce em um arrepio.

-Er..? -Ela responde daquele jeito manhoso, ela sabe que eu gosto disso.

-Você é muito interessante Elisa... -Digo e solto lentamente suas pequenas mãos juntamente com seu cabelo.

-Me pega! -Ela pede com um tom sedutor enquanto continua com suas mãos na parede.

-Tentador..! -Sussurro enquanto lentamente a envolvo com meus braços, porém ela joga ainda mais seu corpo contra o meu e eu não resisto ao ataque.

Loucamente, à viro para mim e a beijo sem hesitar, sem se me conter, e a cada segundo podia sentir suas unhas pairando sobre minhas costas.

-Prenda ele... -Digo e ela da um jeito em seus cabelos.

Depois disso, ligo o chuveiro com a água um pouco amena.

-Vem... vira pra mim..! -Digo e ela obedece fielmente.

Ela está de costas e mais uma vez nossas peles se encontram.

-Sua vez... Faz oque quiser... -Digo ao seu ouvido enquanto a água que começou à cair do chuveiro tornava ainda mais turva minha voz rouca.

-Arr.. er.. -Ela se vira lentamente tomando total cuidado para provocar um atrito delicioso entre seu corpo e o meu. Admito, ela sabe me provocar.

-Eu me pergunto senhor Bryan... você consegue resistir..?  -Ela pergunta colando seu corpo ao meu enquanto me observa com aquele rosto inocente.

-Você não resistiu, então, oque garante que eu vá me controlar..? -Pergunto me aproximando de sua boca até que nossos lábios se toquem levemente.

-... -O silêncio entre nós era acompanhado pelo barulho do chuveiro, que não durou muito até que ela mordeu minha boca e seguiu com aquele beijo roubado até os limites. Em momentos de ápice ela acompanhava as convinhas laterais do meu abdômen até o limite e em seguida voltava.

-Pare. -Digo no mesmo momento em que ela parecia intencionada a apelar.

-Oque foi..? -Ela volta a perguntar inocentemente e eu seguro suas mãos.

-Você vai apelar e eu posso sentir sua intenção instintivamente. -Ela sorrir e admito que oque pensei foi delicioso, mas era contra as regras do nosso jogo.

-Termine seu banho... -Beijo o canto da sua boca e em seguida saio.

-Aliás Elisa... Você tem poderes e eu gosto disso. -Digo ja na porta antes de sair.

-Você mexe comigo garota... talvez mais alguns segundos e poderia acontecer algo a mais... -Penso comigo mesmo. Nossas loucuras são infinitamente utópicas, não pode haver lugar para a lógica, pois meu instinto ainda à protege de mim... o que me destrói é a simples incerteza de não confiar nos meus monstros interiores... será que nunca irei afogar minha sede..?

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