Bryan Narrando
Era excitante a sensação daquela mão macia pairando sobre meu peito, deslizando lentamente com o auxílio da água que cai do chuveiro do meu quarto. Alguns segundos depois e ela quebra o silêncio que me fez viajar para longe.
-Eu me senti muito só, esse.. esse tempo sem você, eu não sei.. eu...! -Ela sussurra, posso perceber sua voz trêmula. Suas mãos ainda ali, me puxam para junto do seu abraço. mesmo de olhos fechados eu percebia facilmente, aquele jeito de abraçar...
-Ei.. eu vou cuidar de você! -Digo e correspondendo aquele abraço. De olhos fechados, entrelaçando seu pequeno corpo a meus braços percebi que ela também está como veio ao mundo.
-... -Fico em silêncio.
-Eu confio em você.. -Ela sussurra novamente, em seguida me dá um selinho.
-Bryan... -Ela chama meu nome.
-Bryan!! -Ela me chama e dá um soco no meu braço.
-Oque você está esperando?! -Ela pergunta firmemente.
-Eu.. -Antes que eu falasse ela me interrompe.
-Eu não esqueci! -Ela exclama e me da outro soco no braço.
-Oque foi que eu fiz? -Respondo em tom de vítima entrando no clima, aliás minha memória pra lembrar de coisas desse tipo é péssima.
-Dessa vez é você que vai passar o sabonete em mim! E sem mimimi! Porque você sempre me enganava, e agora é meu direito.
-Mas Elisa, eu sou hom.. -Mais uma vez sou interrompido com outra violência e dessa vez um tapa na coxa esquerda.
-Eu não quero saber! Fique calado! -Ela exclama e em seguida pega um daqueles sabonetes líquidos com perfume, que ela mesma carrega com ela seja lá qual for o tipo de banho, eu percebi por conta do cheiro, aliás ela ja tinha entrado no banheiro antes de mim, por isso foi tão rápida para pegar o sabonete.
-Elisa, eu conheço esse cheiro. Sei que eu devo lidar com o sabonete em seu corpo, mas, Elisa.. eu sou... esquece! -Digo, quando então decido me esforçar ao máximo para resistir aquele momento, apenas estendo a mão direta e sinto o sabonete cair sobre ela.
-... -Fico em silêncio, então sinto seu corpo nu virar de costas e se apoiar ao meu, ela segura minhas mãos durante cada segundo. Sinto ela guiar minhas mãos até tocar a pele do seu pescoço e a parte esquerda de sua barriguinha, então ela guia minhas mãos seguindo um fluxo suave por parte de seu corpo, primeiro pescoço e barriga.
Alguns segundos e eu estava no meu limite, era uma tortura, eu so poderia resistir, e como se não bastasse, ela se aproxima ainda mais e guia meus braços até que se cruzem sobre seu corpo, eu suspirei.
-Calma, não fique nervoso. -Ela sussurra.
Como se não bastasse, ela faz minhas mãos ficarem a altura da sua cintura e sutilmente as pressionam contra sua própria pele fazendo-a deslizar pela parte frontal da sua coxa com uma pressão considerável, mas antes que eu perdesse a minha própria sanidade.
-Bryan! Meu Deus! -Ela fala se soltando de mim, sinto o vazio deixado pela vibe daquele momento, quando derrepente, sinto somente sua boca tocando a minha, me roubando um beijo embriagado de sensações a flor da pele.
-Bryan, é que.. me desculpa.. eu não resisti, você é uma presa fácil quando ta com seus olhos fechados. -Ela se explica.
-Eu estava com vontade de te beijar.. não precisava roubar! -Digo em resposta e em seguida, pego o beijo que ela roubou de volta.
-... -Pego ela pela nuca seguindo de uma mão firme em sua curvatura das costas, a beijo deixando-a sem reação.
-... Nossa, que isso... eu to aqui ta bem? Não vou fugir! Sr. Pegada rs. -Depois de um beijo daqueles, ela fica desorientada e tenta disfarçar sendo engraçada.
-Então, vou indo preciso comer. -Digo virando de costas abrindo os olhos e pegando uma toalha, logo, envolvendo meu quadril.
-Rsrs, Bryan, tem sabão na tua orelha. -Ela disse rindo.
-Sempre boba! -Digo sorrindo em resposta, ela corresponde com outro sorriso pondo uma mexa atrás da orelha.
Minutos depois ja estava vestido, sentado na minha cama e viajando em pensamentos.
-Hm, Elisa.. você me surpreende. -Sussurro fitando o a porta do banheiro e logo em seguida ela sai ainda de toalha.
-Oi.. -Ela fala suavemente.
-... -Fico em silêncio mas sorrio brevemente em resposta.
-Vira de costas, vou me trocar.. -Ela pede olhando em meus olhos, em seguida me viro.
-...Elisa.. então me responde, você ja.. -Era um assunto antigo, ela pareceu notar antes que eu terminasse a pergunta, sem delongas ela respondeu.
-Bryan... eu ainda.. - Ela fala muito pouco, mas ficou claro pra mim.
-Entendo, Elisa... tenho outra pergunta... -Em meio a tal intimidade, alguma coisa me empurra a perguntar isso, uma dúvida implícita que notei em mim.
-Elisa, eu quero que você seja totalmente sincera comigo, você me conhece então sabe como eu penso.
-Tudo bem... -Ela concorda, em seguida fica em silêncio.
-Se você ainda é.. bom.. você sabe, então porque confia tanto em mim, porque me permite sempre que eu chegue tão perto, mesmo eu chegando a tocar no teu corpo nu, você confia em mim, mesmo em situações extremas onde te mostro que sou homem, mesmo chegando ao limite, você não tem medo, porque isso..?!
-... Não, sei.. não da da para explicar essas coisas, é como se você fosse diferente, sei la.. mesmo quando me empurrava contra a parede eu sabia que você não iria.. agente se pega, troca amaço mas se eu pedir, você simplesmente não avança. -Ela exclamou em discurso, em seguida ela vem e me empurra.
-Ei?! Oque eu fiz? -Me levanto rapidamente, em seguida a puxo pra mim fazendo ela cair onde eu estava.
-Eu sou o Rei entendeu? Não me provoca sua baixinha! -Digo segurando suas mãos contra a cama e sorrindo maliciosamente.
-Eu sei que você não é capaz de atacar uma garota indefesa. -Ela fala em tom irônico, e eu olho para sua boca.
-Não me julgue erroneamente garota, eu não me aproveitar de situações é uma coisa, agora se você me provocar não saberei de que sou capaz. -Exclamo enquanto ela absorve cada palavra em silêncio.
-... -Sem bobear eu roubo um selinho lento, deixando a boca dela apenas relar na minha, começo a me afastar, mas antes de mais nada, ela morde deliciosamente meu lábio inferior.
-... -E novamente o silêncio volta a ficar
entre nós.Vou resistir a isso, e vejamos de que uma mulher de verdade é capaz.
Mais tarde longe dali.
Rose Narrando
-Tchau gente, ate amanhã no colégio. -Digo saindo do carro.
Então, o pessoal vai embora e em seguida vou em direção a minha casa, quando chego a porta, percebo que esqueci a bolsa no carro.
-Nossa, agora como que eu vou entrar? -digo chutando a porta.
-Ah, então vou lá para a casa do Bryan, pelo menos passamos o tempo vendo filme ate a hora de mãe chegar. -Penso comigo mesma e vou em direção a casa Dele.
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De Nerd a Pegador
Ficção AdolescenteBryan, cursava o 9° ano do ensino fundamental, sempre foi zoado por ser aquele cara que denominam de "nerd", mas o ano acaba e como de costume, ele e seus pais viajam para a Europa, porém sua família decide ficar por lá. E lá ele evoluí muito, muda...