Lovely Boy || kid!Harry (l.s. au)

9- Ciúmes

Um atrás do outro enquanto eu puder, pra completar logo a fic! Haha
Boa leitura, lovelies
~o~

- Alô? Residência dos Tomlinson.

- Mãe? – franzi as sobrancelhas, tentando manter a calma. – Harry já está em casa?

- Louis? – estranhou. – Não, ele ainda não voltou! Ele não está com você?

Suspirei. Eu ainda estava na frente da creche e peguei meu celular assim que a professora me avisou o que aconteceu para saber se Harry já tinha chegado ou se ainda estava a caminho.

- Não... – falei fracamente. – Parece que ele voltou sozinho.

- O quê? – se espantou.

- Estou indo pra casa, depois a gente se fala. – desliguei.

Fiquei olhando a tela do celular. Está se tornando tão difícil manter a calma. Algo já começava a se apertar no meu peito, mas tentei afastar esse sentimento, não querendo pensar negativo.

Narradora P.O.V.

- Está tão quente. – Harry reclamou, ajeitando a boina na cabeça.

O garoto tinha chegado até a praça perto da casa deles. Quando estava passando por lá, viu um bebedouro de fonte publica.

- Ah! Água! – exclamou, correndo até lá.

A fonte é um pouco mais alta, então tentou ficar na ponta dos pés em cima da estrutura e se esticar pra ligar o bebedouro. Quando conseguiu, saiu um esguicho alto e levou um leve susto. As pessoas observavam, curiosas. Ele sorriu e começou a beber. Depois que terminou, desceu e tirou a boina pra ver se ficava mais fresco na cabeça.

- Ufa! – enxugou a testa.

Um filhote de cachorro cor creme estava parado na frente dele, abanando o rabo com uma coleira vermelha no pescoço. Ele se maravilhou com o cachorrinho.

- Cachorrinho. – chamou, mas o cão voltou a andar, o ignorando. – Espera! Aonde você vai?

Ele foi atrás do cachorro que estava indo pra perto dos arbustos que separavam a calçada e a rua da praça. Harry correu mais e conseguiu pega-lo.

- Aqui é perigoso! – falou, como se o cachorro entendesse. – Você pode ser atropelado.

Ele se agachou, segurando o cão no colo de forma que a barriga dele ficava virada pra cima. O cão olhava curioso pra Harry, abanando o rabinho.

- Você é tão pequeno, Pocky! E tão bonitinho. – Harry colocou o primeiro nome que veio na cabeça. - Cadê sua mãe?

O cachorro continuou olhando fixamente pra ele e Harry ficou pensativo até que se decidiu.

- Certo! Vou procurar sua mãe pra você!

~*~

Louis P.O.V.

- Ele desapareceu. – falei meio ofegante da caminhada. – Já procurei em todos os lugares aqui perto, mas não o vi.

Estávamos na sala. Quando cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi trocar de roupa e voltar pra rua, tentando encontrar Harry que devia ter voltado primeiro que eu. Quanto mais os minutos passavam e eu não o via, mais a sensação ruim no peito aumentava. É incomodo.

- Está escurecendo! – mamãe se desesperou. – O que será que aconteceu? S-será que foi sequestrado? – temeu.

A sensação no peito doeu mais.