O conhecendo

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—Capítulo 1—

Seattle as 11h45min A.M – Centro –

POV Elizabeth Borges

Guardei meus materiais dentro da bolça, me despedi de alguns colegas e logo saí da sala de aula. Não posso dizer que são realmente amigos, por que são todos interesseiros. Arrumei meu cachecol no pescoço a as luvas de couros que eu usava e fui em direção ao meu carro, uma linda Ranger Rover branca. Escutei meu celular apitar e tirei-o do bolço da minha calça vendo que era uma mensagem de Peter, meu namorado.

—Oi meu amor, vai almoçar com o seu pai?

—Sim amor, passo na sua casa depois.

—Ok querida. Estarei esperando.

Mandei uma carinha feliz com um coração. Peter sempre foi o homem dos meus sonhos, ele é carinhoso, legal, engraçado, o homem que eu quero construir uma família, sorri como uma boba apaixonada. Destravei meu carro entrando em seguida, colocando minha bolça do lado do banco e em seguida o cinto de segurança.

Liguei o carro dando a partida e fui em direção da empresa do meu pai, levei uns vinte minutos para chegar, já que peguei um pouco de trânsito. Estacionei meu carro apertando o alarme e entrei na empresa cumprimentando o porteiro e a recepcionista. Peguei o elevador apertando no último andar onde ficava o escritório do meu pai. O elevador parou e saí do mesmo dando de cara com a Pattie, sorri amigável.

– Boa tarde Pattie – beijei seu rosto

– Boa tarde jovem Elizabeth – sorriu sem graça, ela sempre fica assim quando a comprimento no horário de seu trabalho.

– E você não para de limpar.

– É meu trabalho Elizabeth. – sorriu sem graça.

– Por que não tenta o cargo de assistente do meu pai Pattie? – Sorri a fazendo balançar a cabeça negativamente.

– Não, não teria chance com as outras que tentariam o cargo. – rio baixo.

– Tente Pattie, pense que só subiria seu salário, você poderá sair no final de semana para fazer muitas compras. – dei um gritinho no final.

– Não, diferente de você eu já não estou mais na idade de sair. – sorriu continuando seu trabalho.

– Que isso, você ainda está poderosa. – sorri – Tenho que ir. Irei almoçar com meu pai, te vejo mais tarde. – beijei seu rosto – E tente o cargo, irá te ajudar muito.

– Está bem, irei ver mais tarde. – sorriu e continuou a limpar.

Passei pela assistente do meu pai, uma ruiva muito vulgar, que estava mexendo no computador mais quando me viu abriu um sorriso falso, eu no caso não fiz o mesmo passei reto batendo na porta do escritório do meu pai, escutando um "entra".

– Pronto para almoçar senhor Borges? – Disse assim que entrei o vendo ajeitar sua mesa.

– Pronto filha. – sorriu vindo à minha direção. Ele estava do jeito que ele sempre esteve, com seu terno fino e elegante, o que deixava meu pai muito bonito.

Saímos do escritório do meu pai, passamos pela sua assistente que já se abriu quando o viu, bufei indo depressa em direção do elevador, meu pai ficou para trás para dar pequenos avisos a assistente vadia dele. O elevador chegou entrei e logo em seguida meu pai veio correndo fazendo as portas se abrirem de volta e ele entrar.

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