❖ coffees and agreements ❖

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Harry se sentou na frente de Louis, já dentro da cafeteria.

Tomlinson havia topado em descer do carro e conversar pacificamente.

O garçom parou na mesa para anotar os pedidos e recebeu alguns olhares de soslaio por parte de Louis. Styles riu baixinho com a audácia do homem que estava em sua frente. Ele estava praticamente secando o garçom e babando em cima da mesa.

ㅡ Mas então, Louis. ㅡ Harry pigarreou e juntou ambas as mãos na mesa logo após ajeitar a gola do casaco preto. ㅡ Você ainda quer saber o real motivo de eu estar aqui?

O homem de 26 anos olhou para Styles assim que o garçom fora embora, também colocando as mãos em cima da mesa de madeira polida.

ㅡ Claro que quero. Diga-me Weilles, qual seu motivo?

ㅡ Você.

Louis sentiu a testa enrugar em confusão e encarou Harry.

ㅡ Eu. Okay, e?

ㅡ Seus quadros, Louis. Eu sei que você pinta, mas não expõe ao mundo. Eu gostaria de ver suas obras. E tem outro motivo também.

ㅡ Hm, claro. E qual seria? ㅡ Ele disse sem interesse e apanhou o copo de papel que o garçom havia trazido, o abrindo e adicionando um cubo de açúcar, bebendo um enorme gole em seguida.

ㅡ Você vai me ajudar a falsificar quadros.

O homem quase cuspiu seu espresso de chocolate ao se espantar com a fala de Styles ㅡ que para ele era Weilles.

O quê?! Para qual motivo quer que eu faça isso?

ㅡ Bom, você é um amante da arte. Aposto que gostaria de ter vários quadros mais do que raros na sua casa, galeria, ou seja lá como você chama. ㅡ Harry dizia tudo com certa calma, enquanto bebericava seu café preto e forte.

ㅡ É, você tem e não tem razão ao mesmo tempo. Mas qual o seu plano pra sacanear esses caras que tem os quadros? Vai me dizer que usa hipnose? ㅡ Ele riu debochado.

O de cachos se levantou e deixou algumas notas de euro em cima da mesa, apanhando sua bebida e saindo da cafeteria, levando Louis a fazer o mesmo, já que ele estava morrendo de curiosidade para saber o plano do outro.

Ele entrou no carro bebendo seu café, já olhando para Harry com certo desespero para saber.

ㅡ Sebastian, não vai me contar? Agora quero saber sua idéia mirabolante.

Após alguns instantes de silêncio, ele finalmente se pronunciou.

ㅡ Você tem que concordar primeiro.

Era certo que aquilo poderia levar Louis para a ruína, mas claro que ele não poderia negar uma aventura como essa.

ㅡ Bom, está mais que concordado! Eu aceito seus termos, acho. ㅡ Ele deu de ombros e Harry partiu com o carro para a casa do mais velho.

×

ㅡ Eu quem vou pintar?!

ㅡ Tem algum outro Louis Tomlinson aqui que eu não saiba? ㅡ Harry olhou para os lados fingindo procurar e voltou a encarar o homem, que revirou os olhos.

ㅡ Mas droga, pense bem, e se eu fizer algo errado? E se eles perceberem? E se e-

ㅡ Você não vai fazer algo errado. Isso vai custar sua vida se fizer.

Merda. Ele não deveria ter aceitado isso.

ㅡ A questão agora é: Se eles já tem os quadros mais raros do mundo, pra quê vão querer qualquer outro?

Harry riu e negou com a cabeça.

ㅡ Nah, eles não tem os mais raros do mundo. Você não prestou atenção? Eu disse que eles tem alguns dos, não os mais. Ignorante.

ㅡ Tem como parar de me chamar de ignorante? ㅡ Ele bufou e revirou os olhos. ㅡ E também, poderiamos ir atrás dos melhores e não alguns deles, não acha?

ㅡ Você acha que pensa mas não o faz, Tomlinson. Se eu estou procurando pelos outros mais raros, isso significa que... ㅡ Styles arqueou as sobrancelhas, incentivando o novo parceiro de crime a pensar em algo.

Louis abriu a boca em um 'O' perfeito, soltando um suspiro logo em seguida.

ㅡ Você tem as maiores relíquias da arte.

the obsession // l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora