I'm back yaaaaay!
desculpe para quem acompanha a fic, porém, desde a ultima att aconteceram muitas coisas incluido bloqueio criativo, preguiça, falta de recursos para a escrita e até agora eu me confundo com meu próprio enredo haha. sério, eu não sei qual o rumo exato da fic, o que é ruim. eu tinha uma ideia inicial que se tornou outra e outra até virar um nada. well, de qualquer maneira, dedico esse capitulo para @stylinsxnpower que praticamente me incentivou a escrever. obrigada raquelacradora, raqueluxuosa, raquelinda szsz.
sem mais delongas!
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Estava pronto? Estava. Louis estava quase sem braços e com enorme olheiras após noites pintando? Obviamente. Iria ganhar algo com isso? Provavelmente não.
– Você é um vagabundo folgado que só fica de bituca me observando. Faça algo que preste, por exemplo, cair fora da minha área de visão. – bufou irritado, tirando a bandana de seus cabelos que pareciam estarem sujos. – Isso é um maldito trabalho escravo, sabia?!
Harry, que estava no canto do quarto, apenas se limitou a olhar o homem de olhos azuis com desdém por cima do ombro, voltando a encarar a tela do notebook. Ele jurava que haviam sido minutos de pesquisa por hoje, mas na verdade se passaram horas. Foi assim durante as quase duas semanas trabalhando no ateliê junto a Louis, embora quem fizesse a maior parte do trabalho fosse o de olhos azuis, que até gostava de pintar o quadro, porém se sentia preso quando lhe vinha a súbita vontade de deslizar o pincel na tela livremente, criando formas e adicionando cores de acordo com seu humor e pensamentos. No momento ele só queria tomar um banho e cair morto em sua cama, porém, se levantou e se posicionou atrás da cadeira de Harry, observando em silêncio a tela do computador.
– Não sei se sabe Tomlinson, mas posso ouvir sua respiração pesada perto de mim, e senti-la também. Não aja como se não estivesse aí. – o homem de cabelos longos simplesmente continuou a escrever alguma coisa no computador, e, ao que recebe silêncio da parte de Louis, suspira e gira na cadeira com rodinhas na mesma, ficando de frente para ele, assustando-o um pouco com a ação repentina. Harry encara-o com seus olhos verdes e cruza os braços. – Clientes. Supostamente, diremos. Temos um leilão amanhã, esteja arrumado antes das sete. Venderemos seu quadro, Picasso.
Ele se levantou, encarando Louis de cima a baixo, fazendo com que o mesmo tivesse se sentido nu por alguns instantes. Jesus, isso não iria dar em coisa boa...
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Okay, gravatas eram difíceis de se darem nó. Como se fazia isso mesmo?
Era o que Louis se perguntava, talvez se xingando mentalmente por ser estupido e não estar na frente de um espelho, o que facilitaria o trabalho. Desistiu da camisa social e da gravata, optando por sua boa e velha camisa branca. Os pensamentos são interrompidos quando ouve seu celular vibrar na mesa de centro, o capturando antes que ele caia da mesma. Arqueia a sobrancelha ao ler a mensagem, bufando em seguida ao que nota quem era o remetente.
''Desconhecido: você demora mais que uma mulher para se arrumar, Tomlinson.''
Ah não... lá vinha perturbação.
''Você: vá se foder, como conseguiu meu número?''
A resposta chega na hora.
''Weilles: não interessa, abre logo a droga da porta, estamos atrasados.''
Ele revira os olhos e respira fundo, andando para o hall de entrada, abrindo a porta.
– Você me deve uma expli-
Sua fala foi interrompida ao que se depara com a imagem de Harry na sua frente, fazendo com que seus olhos azuis percorressem todo o caminho desde os cachos do homem até seus malditos sapatos que dessa vez eram extremamente aceitáveis comparados lado a lado com as botas ridículas – pelo menos no ponto de vista de Louis. O blazer em conjunto com a calça, ambos estampados, eram extravagantes, típicos de Harry, porém, era fascinante como qualquer coisa caía bem naquele homem e Tomlinson podia jurar que se ele vestisse um saco de lixo, ficaria maravilhoso em seu corpo como uma camisa da YSL, calças da Gucci em suas belas pernas esguias de modelo e sapatos Christian Louboutin em seus pés não lá muito pequenos. E wow, ele se sentia um tapado por ter notado que por alguns segundos perdera a habilidade de respirar.
– Vem, vamos logo. E ah, cuidado quando for sair da sua pose de estátua, você pode escorregar na própria baba.
Harry arqueou ambas as sobrancelhas e saiu andando calmamente, o que sinceramente não combinava nem um pouco com seus pensamentos que estavam frenéticos. Ele estava surpreso com a aparência de Louis, que era sempre relaxada, para combinar com seus moletons e tênis surrados. Não esperava vê-lo em um estilo casual porém bem apresentável, o que dava contraste para sua beleza indiscutível. As calças pretas e simples apertavam-se em suas coxas, tornando-as impossíveis de não olhar, o blazer aberto em seu peito coberto por uma simples camisa branca com alguns dizeres –que Harry nem ao menos se dera o trabalho de ler– parecia um amplo convite para algo inegavelmente bom. Quem sabe ele não descobriria o quê.
Styles se ajeitou no banco do Jaguar XF cinza, esperando para que Louis entrasse. Após alguns minutos que se pareceram horas, o mesmo entra e coloca o cinto, suspirando e passando ambas as mãos no cabelo em um topete, parecendo nervoso.
– Pronto Louis Tomlinson? – Harry olhou-o e arqueou ambas as sobrancelhas.
Com um movimento de cabeça, ajeitando o blazer, ele concordou, encarando Styles nos olhos, criando uma corrente de arrepios na espinha de ambos ao que verde e azul se encontraram.
– Pronto, Sebastian Weilles.
E, com um sorriso de lado por parte do homem de cachos, ouviu-se o motor arrancar.
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the obsession // l.s
Fanfiction"A arte da obsessão pode ser perigosa." Harry Styles é um colecionador de quadros obcecado por uma coleção em especial e falta apenas um quadro para completar seu acervo, porém apenas Louis sabe com quem se encontra a obra. Tomlinson não faz negócio...