O Vampiro

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Continuei a atravessar o túnel, sem olhar para trás.
A sala estava escura, felizmente eu trouxe uma lanterna. Mas decidi não usar.
Como ninguém aparecia, procurei na sala toda algum sinal de vida. Nada. O portão para o próximo passo estava trancado, e em baixo dele estava escrito:
Chave

Que chave? Eu não trouxe nenhuma, ou talvez eu tenha de procura-la pela sala toda.
Remexi gavetas, mas só encontrei fotos de casas, pessoas e... prefiro nem comentar, digamos que esta não é apropriada para o assunto.
Vi plásticos jogados pela cama e um líquido vermelho derramado pelo chão.
Passei a mão pelo líquido, e... Era sangue!
Tentei tira-lo da minha mão, mas eu acabei esfregando na minha roupa, me deixando com sinal de bem machucada.
Olhei para trás buscando uma mísera pista, e de baixo da cama vermelha, estava um pedaço de pano velho, eu peguei-o e li:

Surpresa.

Um garoto ruivo pintado apareceu atrás de mim. Eu não sabia se ria ou chorava de medo. Cabelo de menstruação. Huehuehue.
Tá bom, não foi um ótimo momento para fazer piadas.
- Porque está rindo? Eu por acaso fiz alguma piada?
- N-Não! É-É, b-bom, você é...
- Um Vampiro, sua garota lerda!
- Não sabia que vampiros tinham cabelo de...
- de que?
- de...
- ...
- Não te interessa!
- Interessa sim, você falou de mim!

Uma hora depois...

- Ok, se você insiste nisso, acho melhor eu começar logo, se não isso não vai dar a lugar nenhum!
- Não quero ir pra nenhum lugar com você.
- Ah, você sabe do que eu estou falando. Eu sou um vampiro...
- E eu sou uma princesa!
- Que princesa o que! Cala essa boca!
- não calo, só porque você falou pra eu calar.
- Quer saber? ####-##!(sinal de palavrão)
Ele me segura pela cintura e me joga na parede. Eu bato a cabeça, mas não machucou.
- De qualquer forma, meu nome é Castiel.
- Não te perguntei...
Ele me prende na parede com as mãos e aproxima a boca do meu pescoço, a chave estava pendurada no colar dele!
Eu chuto as partes que mais doem (não pensem em merda) e pego o colar, como ele não sentia dor, foi uma boa forma de deixar ele meio confuso, corri em direção ao buraco e joguei o colar, ele desapareceu no meio do nada, sem poeira, como se fosse um teletransporte.
E antes de eu atravessar a porta, lá estava o colar dele e ainda um eco:
- Eu voltarei!
E eu peguei o colar dele...

A Filha Dos Contos de FadaOnde histórias criam vida. Descubra agora