Querido professor

jantar inesquecível

Estava na sala com Maria conversando sobre nossa festa de formatura, quando às oito em ponto a campainha toca, e Rafa aparece na sala.
-Quem é?
-Meu amigo. Eu atendo.
     Quando abro a porta, vejo um menino bem arrumado, com uma caixa de  bocolates na mão, tao fofinho.
-Entra.
    Ele entrou, e deu um passo para trás quanfo viu meu irmão, que era bem maior que ele. Meu irmão riu.
-Senta ai , cara eu não morfo não.
-Você é?
-Irmão da Isah. Você é o amigo que vai levar ela para jantar,né?
AFF aquilo tava parecendo um interrogatório.
-Tudo bem, essa você já conhece- falei apontando para Maria- já podemos ir.
     Vamos em direção da porta de saída. Quando estamos a caminho do  gol prata, ainda escuto meu irmão gritar:
-Só com uso de camisinha, hein?!
-Vai se fuder!- grito antes de entrar no carro. Lucas da risada. Eu achava ele muito fofo, e lindo também.
    No caminho até o restaurante, ele fala sobre a formatura, sua gesta de dezoito anos, que eu já estava  convidada, e minha familia.
-Então, o que seus pais fazem? Não estão em casa?
-Não, ele estão em uma viagem e voltam hoje. São investigadores internacionais.
-Nossa, que maneiro!E onde estão ?
- Na Itália.  Parece que lá teve um atentado ha alguns dias atrás em uma igreja católica.
-Cara, eu tenho que conhecer seus pais.
-Você vai.- falei quando ele estacionou o carro perto do restaurante.
    O lugar era bem bonito, um restaurante carioca tradicional. Ele devia ter muito dinheiro para me levar lá.
-Então, o que vai pedir?- pergunto em bisca de inspiração olhando os mais de trinta pratos que serviam.
-Eu acho que feijoada. É meu prato favorito desde criança, e o melhor prato de Rio De Janeiro. E você?
-Acho que o mesmo.
     Percebi que o jantar ia ser bem interessante. Lucas parecia ser um cara muito legal. A vente ia se dar muito bem.
-Seu irmão parece ser um cara legal, vocês e dão bem?
-Muito, menos quando ele é um idiota. Eu adoro ele, mas às  vezes ele age como um garoto de oito anos, e isso não de muito legal para alguém de dezenove anos.
-Um dia ele muda, não se preocupe.
-É, minha mãe sempre me cala isso, que ele vai timar geito, que vai fazer uma boa faculdade... Mas as vezes parece muito dificil de acreditar.Mas, então, já falei demais de mim e da minha familia, me fala de você.
-Bom, meu pai é empresario, minha mãe dina e gerente de um restaurante e minha irmã modelo de uma agencia  internacional.-aquilo me deixou de boca aberta. Não era sempre que se via alguem de uma familia como a dele no Brasil.
-Nossa! Deve ser demais ter uma familia famosa.
-Nem sempre. Nunca tenho tempo para ficar com eles. Ninguém em vasa nunca me dão bola. Isso não é muito legal o quanto todos pensam.
-Nossa. Eu sempre tenho tempo pra minha familia , mas bem; é só esperar que tudo isso logo vai passar ok?
      A comida chegou, então paramos de conversar sobre nossa familia, e  começamos a falar do nosso futuro profissional.
-Eu sempre quis ser um médico. Minha familia também sempre me apoiou nessa decisão, mas as vezes digo que quero ser professor do maternal, só para irritar eles.- falou com um pouco de tristeza. Senti um peso por tocar naquele assunto...
-Meu sonho é ser arqueóloga. Mas para isso, teria que fazer uma faculdade para fora, então penso muito mo assu to, não quero deixar minha familia e meus amigos.
      O jantar foi perfeito. Descobri muito mais sobre o Lucas, e percebi que ele era muito legal. Quando era quase nove e meia no se fomos em uma zorveteria, pazseamos pela praia, e  as onze estava em casa. Não gostei muito da cena que vi quando cheguei. Maria e Rafael se beijando.no sofá. Eles se separaram quando me viram, então fui direto para cozinha. Meus pais já deviam estar no quarto, então resolvi dar a volta pelos fundos para chegar ao quarto deles sem meu irmão e minha melhor amiga perceberem. Ouvi os dois conversando. Ficariam fora por doía meses em outro país. Resolvi bater na porta.
-Por quanto tempo vão ficar fora?
-Querida, temos que ficar no México por dois meses. Estamos investigando uns traficantes, um dos maiores do mundo, não podemos recusar esse trabalho. Você e tende, filha?-minha mãe disse com a doçura de sempre. Claro que eu entendia. Aquele era o trabalho deles.
-Claro, mãe. Quando vão?
-Amanhã à noite. Agora vá dormir que amanhã depois da sua aula vamos conversar eu você seu pai e seu irmão sobre isso ta?
      Dei um beijo de boa noite no meu pai,e fui lá em baixo ver se já tinham acabado de se pegar. Maria estava saindo, e meu irmão na porta esperando ela sair. Ele me pagava por fazer aquilo com ela.Fui dormir quase meia noite, depois de um banho bem quente,  e colocar meu pijama.
     -  Bruno, o que está fazendo no meu quarto?-pergunto ao meu professor de biologia que estava sentado ao meu lado na cama.