CAP.: 12 - DESAPARECIDOS

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        "Encontrar o amor nunca foi fácil, e talvez nunca seja, talvez por que temos a mania de fugir dele. Muitas vezes, a pessoa amada está bem na nossa frente, mas somos tão cegos que nem percebemos a verdade, que não notamos o destino e o tempo, nos dando a oportunidade de amar e ser felizes de verdade. Abrir os olhos para a verdade, pode ser a tarefa mais difícil, que o homem em busca do amor pode ter... mas a verdade... a verdade... é que ela sempre vem. O amor é como a necessidade de água... cedo ou tarde, você terá a necessidade de toma-lo..."






(Kaius Cruz)


** Assistam ao videoclipe, pois a musica diz muito do que vai rolar no capitulo.**


*Por Apollo





Nunca pensei que seria capaz de me sentir tão completo, tão realizado nos braços de um homem, que não fosse Guilherme, mas tenho que confessar algo, muito embora eu nunca tenha feito sexo com Guilherme, tenho certeza, que ele nem se compara a Caveira, aliás, acho que nenhum outro homem se compara ao meu Caveira. Tudo bem que ele é muito bruto, mas tenho que ser franco... Eu adoro isso nele, a forma ele me segura firme, como ele puxa meus cabelos, a forma bruta como ele e fode, sim, Caveira não faz amor, ele me fode e o que é melhor me fode por completo.

Fico todo dolorido e muitas vezes literalmente arrombado, mas reclamar para quê? Se é disso que eu gosto... não sou nenhum tipo de masoquista ou sado, mas com ele eu descobrir uma coisa, adoro homens brutos, com jeito, pegada e cheiro de macho.

E Caveira definitivamente é macho, até me comendo ele deixa claro que ele é o macho e que eu vou ser para sempre sua fêmea. Se eu me importo com isso? Definitivamente não! Não sei se é amor... ainda, mas uma coisa é fato, gosto muito dele. E se meu destino é viver para sempre no meio dessa floresta, que seja com ele, ao lado dele... sentindo ele me invadindo e me possuindo todos os dias.

Ele tem o jeitão de militar mandão dele, mas até que ele fica bem sexy e charmoso. Amo a forma como ele provem nosso acampamento, como todos os dias ele dar um jeito de melhorar nossa situação aqui. Ele caça, nos protege, e de vez em quando, mata algum bicho perigoso ou peçonhento que tenho medo. Além de ser pai de um garoto incrível, o Junior. Que é um menino carinhoso, gentil e muito corajoso, mesmo com o autismo ele consegue se virar muito bem na floresta, ajudando o pai nas tarefas em que não sou muito bom.

E por falar em Junior, eis que ele nos pegou, eu e o pai dele no flagra, quer dizer, quase no flagra, pois fui rápido e logo cobri nossos corpos nus com os lençóis improvisados.

- Pai?! Seu Apollo?! Vocês... Vocês... – era Junior, que tinha invadido a barraca de uma vez, e pegando eu e o pai dele, todo suado e completamente nus.... Ele parecia confuso, sem entender nada... – O que vocês estão fazendo??

Por que vocês estão pelados?!

Eram muitas perguntas e dúvidas em seu rostinho infanto-juvenil. Olho para Caveira, que me encara e fala:

- Junior... Bem... Eu, seu pai e o promotor aqui... bom...

- O que pai?! – ele pergunta nervoso.

- Eu e o Apollo aqui... Bom... Eu e ele, nós dois... estamos juntos! – Caveira fala de uma vez e dessa vez sou eu quem me espanto:

- NÓS O QUÊ!!?? – estava surpreso.

Caveira se vira para mim e declara novamente:

- Estamos juntos, oras! Agora você é meu!! Entendeu?! – ele falava sem nem ao menos pestanejar.

- Juntos... Como assim?! – Junior continuava sem entender nada.

- É simples meu filho... Eu e o promotor aqui estamos juntos como se fossemos namorados! Como se fossemos marido e mulher... Entendeu agora?!

O DELEGADO E O MODELO (Livro II)®Onde histórias criam vida. Descubra agora