Capítulo 4 - Hospitais.

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O policial Jonh me levou ao hospital as pressas, disse para mim o caminho todo "você deve ser forte", e eu ja estava ficando cheia disso. Ele estacionou o carro uma quadra antes pois não tinha vaga de carro na frente do hospital, abri a porta e comecei a correr desesperadamente, John estava logo atrás, enquanto corria sentia uma dor insuportável, mas não deixei isso me abalar, abri as portas do hospital, quer dizer, empurrei a porta do hospital no que fez elas baterem com uma força bruta, agradeço por não quebrarem. Todos as pessoas me fitavam com uma cara de espanto, mas não me importei fui até o balcão e pedi informações a moça.

Kate: Oi, queria saber da minha mãe, Helena Gonçalves, ela sofreu um acidente – a moça suspirou fundo, enquanto eu dizia Jonh já tinha chegado e estava do meu lado – Oi John – disse parecendo amigável, mas ele estava com a mãos nos joelhos, acho que ele correu muito.

Jonh: Sei que na minha profissão tenho que correr, mas você virou – sorri com sua resposta, mas logo passou quando vi uma enfermeira chegar perto da recepcionista, que se chamava Marta, talvez eu repare muitos no crachá dos outros, mas tudo bem.

Xxxx: A moça que estava em cirugia entrou em coma.

Marta: Senhora Helena?

Xxxx: Sim – senti minhas pernas fraquejarem e senti que iria cair, mas John segurou meus braços.

Xxxx: Você é filha da Helena? – assenti – Sou Miranda, me acompanhe – olhei para Jonh, que me olhou e balançou a cabeça querendo dizer vá. Passamos por um corredor onde médicos, pessoas e enfermeiros corriam desesperadamente, era um cenário horrível, não vou mentir.

Maranda: Espere aí – sentei num banco, que não é nada aconchegante.

Xxxx: Oi, meu nome é Carlos, sou o médico que fez a cirugia na sua mãe – o fitei por um instantez

Kate: É grave doutor, você acha que ela pode acordar?

Carlos: Posso ser sincero? – assenti – Ela pode acordar em qualquer instante mas em seu estado acho que durará pelo menos uma semana – perguntei se poderia entrar para vê lá e ele permitiu.

Kate: Mãe... – disse pegando sua mão, e com a outra passando o dedo nos machucandos em seu rosto.

Meu celular começou tocar, me assustando, olhei no visor, era meu pai.

Luis: Filha!

Kate: Oi pai, a mamãe sofreu um acidente.

Meu pai já sabia, e estava num vôo ao Brasil, disse que naquele momento eu tinha que ser forte, aguentar firme.
Eu conversei com uma enfermeira que foi checar o soro de minha mãe, sobre as dores no peito, ela me mandou fazer uma ficha e depois me colocou em uma sala para tomar o soro. O motorista do caminhão estava sobre bebida alcoólica e drogas e tinha dormindo, e ja estava preso

Já eram 4:00 da manhã, ouvi um barulho na porta do hospital era meu pai, ele conversou comigo sobre o ocorrido, e me fez uma proposta que me abalou um pouco.

Luis: Filha, por que não vem comigo para Boston?

Reaprendendo A ViverOnde histórias criam vida. Descubra agora