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Chico: olá meu povo, boa noite á todos! Meu nome é Chico das lendas e essas aqui são minha mulher Edileusa e minha filha Severina.--diz Chico,um velho contador de lendas junto sua mala de livros

Juntos: nós somos contadores de lendas!--diz entrando Edileusa e Severina,Edileusa com dois banquinhos

Edileusa: e hoje vamos contar pra vocês uma bem antiga...

Chico: ela aconteceu aqui, aqui no meio dessa estrada.

Edileusa: havia uma vila aqui no agreste que ficou três anos inteiros sem ver uma gota d'água, as pessoas que nela viviam não tinham esperança de mais nada...

Chico: apenas o medo da morte Severina que já tinha feito muitas vitimas, mas que não é morte matada nem morte morrida é a morte que é dada a quem já nasce no agreste e que atinge antes dos trinta. (pobreza, miséria).

Edileusa: mas a personagem principal de nossa história é Raimunda, essa jovem que tinha cheiro de aventura não aguentava mais tanto sofrimento pela morte Severina.

Severina: e o seu maior sonho era ir pro Recife, tentar mudar de vida.

Edileusa: ah filha... Mas se a bichinha achava que seria fácil convencer todo mundo dessa ideia, ela "tava" muito enganada...--depois disso,todos se retiram

Agora,a história começa...

Josefina preparando algo na panela e se movimentando pela  casa dela. Até ela parar no meio de sua casa, ela gritar

Josefina: Raimunda! (grito).

Raimunda entra em  correndo.

Raimunda: o que foi mainha? (expressão de assustada).

Josefina pega várias roupas e as lhe entrega.

Josefina: quero que tu vá por essas roupas lá no sol.

Raimunda: mas mainha... (tom de indignação).

interrupção de Josefina que leva uma das mãos á cabeça.

Josefina: só quero que tu faça o que eu mandei sem baldear (perturbar).

Raimunda deixará as roupas em um cantinho e vai comunicar a mãe sobre o seu aniversário.

Raimunda: mainha, meu aniversario é de hoje para três dias, e como à senhora sempre disse que queria me dar uma vida melhor eu...

Sua mãe já a interronpe,já sabendo oque a filha queria

Josefina: mas eu darei, só que não agora (ela  diz a acaricia Raimunda) minha filha só de saber que tu ta uma moça linda e que tu ta viva, já me deixa feliz.

Raimunda: mais então mainha (tira a mão de Josefina do rosto, a segura) por isso que eu quero ir pro Recife.

Josefina: Recife?

Raimunda: sim, pra eu tentar uma vida melhor, sem tanto sofrimento.

Josefina: tu não vai pro recife, tu não vai pra lugar nenhum! Até parece que tu nunca escutou as lenda que tua avó contava.

Raimunda: mainha tudo aquilo era historia pra boi dormir.

Josefina: apois tu sabe que só tem um jeito de ir pro recife.

Raimunda: pela estrada das almas e é por lá que eu vou! (tom de decisão).

Josefina: me perdoe meu deus , mas eu prefiro mil vezes perder uma filha pra morte Severina, do que pra as almas!

Raimunda: mas mainha é meu sonho sair aqui da vila... E eu nem acredito nessas lendas.

Josefina: ah minha filha eu acho melhor tu começar a acreditar.

Raimunda: apois eu não vou perder meu tempo acreditando nessas bobagens.

Josefina: cale a boca Raimunda, e agradeça que tu ainda ta viva, esqueça recife, e vá fazer logo o que eu mandei! (tom de voz seria).

*Raimunda vai saindo para cochia até Josefina dizer.

Josefina: antes que eu me esqueça, quando tu voltar trate de ajoelhar e rezar vinte ave-marias. E pedir perdão por ser tão descrente das coisas.

Assim,fica Raimunda,idignada com sua mãe...

Morte E Vida Severina (Em Breve)Onde histórias criam vida. Descubra agora