Milão - Itália
Senti dedos deslizarem pelo meu rosto e cabelo, aquele carinho me fez lembrar de meu pai, revirei na cama e segurei aquela mão tão macia e a levei a boca e beijei e a levei ao peito para mantê-lo seguro e soltei um longo suspiro agradecida pelo carinho, meu pai sempre foi muito amável com nós duas, mesmo Niki sendo a mais velha também recebia o mesmo carinho que eu, era muito amada, senti a cama baixar logo a traz de mim e braços fortes me envolver num abraço quente, meu coração disparou senti o cheiro do perfume marcante e me dei conta que não estava em casa recebendo o carinho de meu pai, abri os olhos assustada para me habituar com o local, já não tinha mais o som do jato, tentei me levantar, mas Luchino me segurou, ele percebeu que meu coração estava em sobre salto, ele gemeu a traz de mim e me apertou em seus braços, meu coração estava tão acelerado que meu corpo inteiro pulava com ele, "se acalme Alysson! Já estamos em terra, vim acordar você para irmos ao hotel e assim você descansa mais um pouco!", ele respirou fundo com o nariz colado em meus cabelos, sua mão segurava firmemente minha mão junto ao meu peito quando puxei, praticamente ele sentia um dos meus seios, sentia seu polegar roçar meu mamilo.
"É melhor descemos então!", disse olhando por cima do meu ombro, ele estava usando um terno bege, parecia ter tomado um banho, estava tão cheiroso que aquele perfume ficaria marcado em minhas roupas, ele se remexeu a traz de mim e soltou um grunhido desesperado e me grudou nele, parecia não querer me soltar, seu sexo esquentava meu bumbum, sabia que estava duro e louco para me comer, mas não podia me entregar a um homem praticamente casado, arruinando minha vida e meus planos de me entregar a quem eu realmente amaria e saberia que viveria o resto da minha vida com ele, podia ser até idiota da minha parte como Márcia dizia, sexo era tão bom, mas eu vi de perto o resultado do desejo desmedido, acabamos parando em uma clinica de aborto e depois quase nos complicamos com o meu cunhado e os pais de Márcia, puxei a mão de Luchino, não podíamos ficar ali por muito tempo, devagar me desvencilhei de seu abraço e me sentei na cama, o olhei ali completamente entregue a mim, poderia ama-lo se quisesse, seus olhos eram passivos e desejosos, ainda segurava minha mão só não me manteve grudado nele me dando a liberdade de me sentar, meus cabelos deveriam estar bagunçados, pois ele abriu um sorriso lindo e me disse com toda a calma do mundo.
"Você está linda! Gostaria de acordar todos os dias com você assim! É a primeira mulher que eu posso dizer que acorda em um estado inspirador!" levou a mão ao meu rosto e meus cabelos ajeitando, aos poucos foi sentando na cama e se aproximando cada vez mais, meu hálito deveria estar péssimo e não queria que me beijasse assim, desviei o olhar para baixo e torci meus dedos na palma de minha mão chegando a estala-los e pigarreei, ele puxou meu rosto, "Eu vou fazer uma joia especialmente para você com pedras brasileira!... Recebera um nome bem carinhoso e será única no mundo todo!".
Acho que meus olhos brilharam neste momento, me senti honrada com aquelas palavras, ele abriu um sorriso enorme e me beijou sem se importar se tinha acabado de acordar, me senti tão envergonhada, mas fui tomada pelo desejo e o agarrei como há quatro dias a traz, agarrando em seus cabelos e os puxando sem me importar se estava pronto para uma reunião ou não, nossos corpos se colaram e ele passou a mão em meus seios e eu gemi de desejo, meu coração parecia que sairia pela boca, nunca um homem me deixou de pernas bambas e com tanto desejo de me entregar, aquele beijo se tornou uma tortura para nós, ele me deitou na cama e arrancou o paletó, mas a sua boca não se desgrudou da minha, quando senti que levou a mão a gravata eu saí debaixo dele com uma destreza incrível e já estava em pé ao lado da cama quando ele me olhou completamente atordoado e ofegante, levantei as mãos, queria chorar por ter que resistir a ele, eu queria e ele sabia disso, "Não podemos... Nós dois estamos confusos!", me abaixei e peguei meu salto e abri a porta da cabine e fechei a porta para que pudesse se recompor, sua ereção era bem visível e ele iria precisar de privacidade para se acalmar, neste momento nem queria saber o que se passava em sua cabeça, deveria estar me xingando e deve estar muito puto comigo, desci as escadas ajeitando o meu cabelo, passei a mão em minha bolsa que estava na poltrona que tinha me sentado e saí para fora do avião, Brad estava com as mãos na cintura andando de um lado para o outro, parecia apreensivo e muito preocupado, quando olhou para mim bufou e me abraçou, não entendi aquele abraço, mas também não o intervi, o motorista segurava a porta do carro, uma Van luxuosa da Mercedes Benz com ar condicionado e bancos individuais e alta, dava para ficar em pé nela, entrei e logo me acomodei, Brad se sentou ao meu lado justamente para Luchino não se atrever a chegar perto de mim, dez minutos depois aquele homem com cara de mal e sisudo entra na VAN e me olha como se quisesse voar em meu pescoço, devo tê-lo deixado em uma situação muito constrangedora ao ponto de demorar tanto para descer, de onde estava sentia a energia entre nós, Brad também sentiu, pois não parava de se remexer na poltrona completamente incomodado.
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Um CEO Apaixonado (COMPLETO)
RomanceSegundo livro da Série "UMA CEO APAIXONADA" Alisson é uma jovem Brasileira que sonha em ser uma modelo internacional, cheia de sonhos envia seu book de fotos para uma agencia internacional em Nova York e um grande empresário do ramo de joias se enca...