Alysson cai em armadilha

4.2K 342 9
                                    

"Alysson!?", acordei com Guillermo calçando os sapatos sociais, "Preciso ir até o porto!... Um passageiro morreu durante a viagem e preciso ir lá para comunicar os familiares e ver como vamos fazer o translado!".

"Quer que eu vá com você!?", perguntei bêbada de sono.

"Não meu doce!... Durma mais um pouco!... Eu resolvo logo e volto para casa, agora durma!", ele beijou meus cabelos e saiu me deixando sozinha, apaguei no mesmo instante.

Acordei com o meu celular tocando na minha bolsa, levantei rápido e olhei o visor, achei estranho, o numero não era conhecido, deixei tocar e fui ao banheiro e coloquei o celular na pia e fiz xixi e o celular voltou a tocar, o mesmo numero e resolvi atender, "Alysson Fellini".

"Então você teve o filho do meu marido?!".

Gelei ao ouvir a voz de Amber, "Ainda não foi provado que é filho de Luchino!", minha voz saiu tremula.

"Sua vadia!"... Ela falou entre os dentes rosnando como uma louca, meu corpo começou a tremer, "Eu vou matar esse menino e depois vou acabar com você sua vagabunda!".

"Você nunca vai acha-lo Amber!", disse mais firme, ela soltou uma gargalhada, "Eu sei bem onde ele está e eu estou indo agora para lá!... E se quiser salvar o seu filho, me encontre na casa de campo!... É!?... Eu sei bem onde era o ninho de amor de vocês dois... Luchino me contou tudo quando me trouxe de volta para a França, ele nunca me deixou sua vaca!".

"Se acha que estamos juntos Amber, pode esquecer!... Eu e Guillermo nos casamos há quatro semanas em Copenhague e neste momento estou com ele aqui na Noruega!".

Amber soltou uma gargalhada, "Então!?... Está gostando de ser submissa!?".

" Ele não faz isso comigo Amber... ele é maravilhoso e sempre fazemos amor doce e tranquilo, eu não sei de onde tirou essa ideia!".

"NÃO MINTA PARA MIM VADIA, EU SEI BEM O QUE QUER FAZER!...QUER ROUBAR TUDO DE MIM... LUCHINO E MEU ENTENDEU?

"cala a boca Amber e volta para á clinica, você está completamente maluca!".

"Eu espero você na casa de campo e sei que Luchino vai estar lá amanhã com o menino, eu já tenho tudo que preciso, e se você não aparecer, eu mato os dois entendeu bem!? você tem até as dez para estar lá!", Amber desligou o telefone, meu coração foi a boca, Luchino disse que voltaria na terça de manhã com o menino, eu iria viajar a noite para São Francisco, meu corpo tremia, minhas mão não conseguiam digitar uma mensagem, não queria ligar para Guillermo para contar o que estava acontecendo, o celular de Luchino estava desligado, comecei a chorar e a arfar, vesti a calça jeans e uma camiseta e puxei a jaqueta e coloquei o tênis no pé e peguei minha bolsa com meus cartões de crédito e o passaporte e saí correndo da casa, quase caí na escada, minha cabeça estava a mil e nem sei se tranquei a porta da casa, desci aquelas ruas como se estivesse correndo uma maratona, fui atropelada ao fazer uma curva fechada, rolei pelo capô caindo em pé e continuei a descida, meu braço esquerdo doía pela pancada e minha cabeça também, mas não tinha tempo para ver se me machuquei, meu filho era mais importante, secava as lágrimas para não atrapalharem minha visão, quando cheguei na metade do caminho entrei no primeiro ônibus que descia, puxei o celular e liguei para Luchino, novamente desligado ou fora de área, ele estaria na casa de campo, lá o celular e nem a internet pegam, entrei em desespero, estava arfando pela corrida e pelo desespero, as pessoas no ônibus me olhavam, as lágrimas desciam queimando, quando chegamos lá em baixo, eu dei uma nota de cinco dólares e nem esperei o troco ou entender o que o motorista dizia, eu não sabia que tipo de dinheiro se usava naquele local, bradei o braço quase pulando na frente do taxi e entrei, "Aeroporto urgente!", disse.

Um CEO Apaixonado (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora