Alysson se entristesse

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Acordei sentindo um solavanco na cama, Luchino saiu da cama às pressas arfando, me sentei para ver aonde ele ia, se fechou no banheiro e ficou um bom tempo por lá, logo escutei o barulho do chuveiro, olhei o relógio que marcavam 5H da manhã, me deitei e esperei para ver o que ele iria fazer, saiu e se trocou no escuro e saiu pegando os sapatos, não resisti e saí a traz dele.

"Aonde vai?!" perguntei cruzando a sala e indo a traz dele no hall do elevador.

"Preciso ir para casa.", ele não me olhou.

Fui até ele e segurei em seu braço, "fiz algo que não te agradou?... Como, por exemplo, sexo?!".

Ele se virou e me olhou e sorriu e acariciou meu rosto, "Não!... Eu sei que se eu quisesse você estaria pronta para me receber!... Eu só queria sua companhia!", ele me puxou para me abraçar e gemeu sentindo minha falta.

"Fique!?... Eu quero fazer amor com você!", o olhei em suplica, ele suspirou e me pegou no colo e me colou na parede, colocando a minha calcinha de lado e com dificuldade e me encaixou nele, "ah!" eu abri a boca de gemi, sexo matinal era uma delicia e ele me deu estocadas vigorosas e grunhiu em meu ouvido, eu fiquei agarrada a ele gemendo e arfando, meu ventre se contraia com suas investidas, não nos preocupamos que estávamos no hall do elevador, a porta se abriu justamente quando gozei, um casal de senhores nos olharam, mas estávamos no ápice do prazer e eu gritei alto e gozando, Luchino rugiu em meu pescoço e a porta do elevador se fechou e eu ri agarrada ao seu pescoço, arfando e o beijando como louca, mordi o lóbulo de sua orelha e ele me olhou e me soltou devagar no chão, "Ah meu Deus Luchino!... Eu amo tanto você!... tanto!... Por favor?!... Volte para mim!". Disse ofegante e agarrando seus cabelos e o beijando.

"Eu volto mais tarde!", Ele me beijou e ofegante se ajeitou e se afastou, a porta do elevador se abriu novamente e ele entrou e foi embora me deixando sozinha.

Voltei para cama me arrastando sentindo sua falta, meu amor por ele era grande e tinha medo de começar a ficar dependente dele, não podia, ele não me pertencia ao ponto de querê-lo todos os dias e só para mim, agarrei seu travesseiro e cheirei e dormi logo em seguida.

Dois dias se passam, Luchino simplesmente sumiu, fui até o apartamento de Brad para ajuda-lo a guardar suas coisas e ir com ele até o aeroporto, me agarrei ao seu braço e contei a ele sobre nossa conversa, mas não conseguia lembrar a sigla que Luchino me disse e minha pesquisa ficou incompleta, Brad ainda tentou me ajudar, mas nada soava com o que ele queria me dizer, mas uma coisa ele concordou comigo, as drogas podem ser a grande causadora pelo desequilíbrio.

Duas horas depois estava me despedindo do meu amigo, esperei que sumisse pelo portão de embarque com sua mochila velha atira colo e sua mala de mão, me senti triste, mas o importante é que ele estava feliz, me virei e caminhei pelo saguão e passei pela banca e me surpreendi, eu era capa de revista justamente com o maiô que eu tanto amei, comprei duas revistas, o rapaz da banca me reconheceu e me fez autografar a revista, "esta ficará aqui para mostrar para todos que conheci você", tiramos fotos juntos e sai de lá contente e fui para casa, mas antes passei pelo Central Park e dei uma boa caminhada, janeiro um frio de doer, mas que aprendi a amar, achava o povo lindo e muito bem arrumado no inverno.

Voltei para casa sentindo falta de companhia e de amor, entrei e fui para o quarto e puxei o notebook e olhei meus e-mails, minha tia Lucinda estava com muitas saudades e planejando em vir em suas férias em março, aquilo me preocupou, estaria com três meses e meio de gravidez e a ultima coisa que queria era me ver neste estado, apesar que não conseguiria esconder por muito tempo, esse era o meu problema, estava pegando fama, tinha um contrato por um ano com a Katraz e cheia de eventos e fotos para fazer, desfiles pelo jeito não era o meu forte, escrevi para minha tia me dizendo muito contente, mas eu teria que dar certeza, pois não saberia dizer se estaria aqui ou a trabalho, minha irmã também me mandou um e-mail e como eu esperava era desesperador e sufocante pelo meu ultimo e-mail, li e reli e caí na cama chorando e muito, eu sentia sua falta, sentia falta de seus braços e o cheiro de seus cabelos que eram igual de minha mãe e foi o que eu fiz, escrevi tudo isso para ela, e disse o quanto estava magoada pelo modo que me tirou de casa, achei que seriamos sempre companheiras uma da outra, e no fim acabei sendo enxotada, mas que a perdoava e que sentia sua falta, e comentei sobre minha corrida para me naturalizar como Cidadã Americana, já que papai era americano e pelo que o Advogado me passou, eu teria grandes chances e se isso acontecesse, eu iria tentar entrar na universidade aqui em Advocacia, mandei mil beijos e abraços e apertei ENTER e fiquei namorando a foto dela e da égua que eu tanto gostava.

Um CEO Apaixonado (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora