Telephone Boy - L.S. Texting

Capítulo 27

Notas da Autora

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LEIAM AS NOTAS FINAIS!!

Era realmente estranho ter sua mãe em casa, principalmente em uma casa onde a bagunça não predominava. Sério, ele se sentia estranho ao sentar no sofá e não sentir os casacos dele e de Nick incomodando suas costas.

Quando dona Anne saísse dali ele recuperaria toda a sua bagunça familiar e cotidiana, e obviamente mataria Nick por tê-lo feito "limpar" a bagunça de ambos sozinho só para impressionar a mãe. Ele pagaria caro por isso.

Checou as notificações. Suas mãos suavam porque ele finalmente ouviria a voz de Louis Fucking Tomlinson, vulgo seu mais novo namorado, ao mesmo tempo que admirava aquela beleza endemoniada que ele tinha. Harry tinha certeza que bonito daquele jeito, não fora obra de Deus, não!

A mensagem chegara.

Louis estava pronto.

Harry parecia ter paralisado no sofá, milhões de coisas rondavam sua cabeça, por exemplo, ele deveria ter trocado de roupa? Deveria estar com um copo de água na mão para soar mais casual? Estaria esquecendo algo?

Ele tinha que chamar logo o namorado, afinal, e se Louis desistisse? Harry sabia que o namorado não fazia o tipo paciente. Deus, ele estava todo atrapalhado. Estava completamente ansioso e assustado, e também sabia que estava esquecendo alguma coisa.

― Hazz? Filho? ― Anne o chamava vindo da cozinha ― Seu namoradinho já está pronto para conhecer a sogra?

Claro que Harry contara sobre Louis para Anne. Ele ainda não descobrira um jeito de parar de falar do menino, era automático, se alguém lhe perguntasse "ei, e como anda o coração? Pretendentes? " Harry diria que sim, citaria o nome de Louis, então ele se empolgaria e começaria a mostrar todas as fotos descentes do de olhos azuis (porque as indecentes ele guardava para si) contando o quão engraçado, independente, adorável, lindo e destemido o jovem Tomlinson era.

Se aquilo não era estar em um poço profundo de paixão, então Harry não sabia como nomear aquele sentimento, porque qualquer hora do dia parecia uma boa hora para conversar sobre Louis William Tomlinson.

― Uhum. – murmurou. O de olhos verdes parecia em estado de choque e todas aquelas malditas inseguranças pareciam sussurrar em seu ouvido todos os seus fracassos amorosos e atributos físicos completamente desengonçados, ou ao menos era isso que o cacheado achava.

Anne franziu o cenho. Não era o próprio Harry que pedira por isso? Que quase derramou purê de batatas na sua melhor blusa quando leu sobre a notícia?

― Está tudo bem, Harry?

Os olhos verdes do cacheado se voltaram para a mãe, estavam cristalinos e marejados. Aquilo acertou o coração de Anne em cheio, realmente havia algo errado, Harry não chorava, era sensível, mas se mostrava forte quase o tempo todo, ela bem sabia que o filho mal vivia de tanto trabalhar e estudar para se mostrar independente. Nick sempre a contava sobre o assunto por WhatsAap.

― E se ele não gostar de mim? – a voz dele estava um fio praticamente silencioso. Ela quase não o ouviu.

Anne riu. Riu até demais, riu de perder o fôlego. Quem em sã consciência não gostaria de seu filho?

Quer dizer, ela sabia que era mãe coruja e tudo mais, mas ela não era cega, quando Harry se assumiu bissexual para alguns amigos próximos, a notícia voou e não importasse em qual tipo de evento público Harry ia, o Styles sempre tinha que sair mais cedo porque uma, ou duas, ou várias companhias o diziam querer falar algo. Meninos e meninas suspiravam alto quando ele estava até mesmo indo ao banheiro e o assediavam no caminho para essas "conversas". Anne sabia muito bem até onde essa conversa ia. Além disso, Harry sempre tivera uma grande roda de amigos, no ensino médio, seu anuário dizia "o mais amigável" todos os anos.