Cabocla Janaína

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"Oh mar serenou quando ela pisou
                        Na areia..." 
"Quem samba na beira do mar é                   
                     Sereia..."

Ela nasceu na tribo dos Goitacás, no Litoral Sul do estado do Espírito Santo.
Eles eram índios Pacíficos  e felizes  porque evitam guerra. Seu pai era um grande guerreiro e sua mãe uma grande tecelã. Viviam de caça e  da pesca. Sua pele era queimada do sol da praia, onde gostava de passar horas apreciando o mar. Sabia nada  como um peixe e compreender a linguagem da natureza.       
Quando a expedição cabralina passou por suas praias ela foi uma das primeiras avistar o navio e o homem branco. Apaixonou-se pelo que viu, eles
Pareciam deuses para ela...
Janaína possuía olhos amendoados, longo a cabelos e pele morena do sol.
Seu corpo possuía boa forma e beleza.
Por isso, chamou a atenção do homem branco, quando ele desembarcou próximo a sua aldeia.
Ela correu avisar os chefes da tribo e chamar os demais. Acompanhou de longe todos os contatos, mas não entendiam o que eles falavam . Pelos sinais percebeu que tentavam se aproximar e fazer amizade. Deram presentes, que para ela eram desconhecidos como: Garfos, colheres, espelhos, colares... Mas, que pareciam Tesouros! O que mais lhe chamou a atenção foi o espelho! Já havia se mirado nas águas de um lago, mas olhar- se  num espelho, era mágico!
Os portugueses lhe deram um vestido e um adorno de de cabelo e lhe
Mostraram como usar tudo aquilo.
Ela se vestiu e se enfeitou e percebeu os
Olhares sobre ela. Nunca mais foi a mesma sentiu- se encarada com esse
Novo mundo. Sabia que existia muito mais do que ela conhecia. Foram vários meses de visita. Ela não tinha medo do homem branco e até apaixonou-se por um deles; ele era um dos imediatos do navio. Mas, ela já está prometida em Casamento.  Após dois anos de visitas Contínuas, ela  entregou-se ao rapaz, em meio à natureza. Dois meses depois
Estava grávida e o navio já estava de partida.
Sua tribo era severa com traições.
Seria mantida presa na oca até o nascimento da criança,  a qual  seria dada aos animais, depois a prenderiam em um mastro no meio da tribo. Com privações diversas sob o sol e a lua, até
Que contasse quem era o pai da criança. Em seguida seria expulsa ou morta com uma flechada no peito. Por
Conta disso, desesperou-se ao perceber
Que ficaria sozinha. Não tinha planejado nada daquilo, apenas aconteceu. Então, ao ver navio partindo, atirou- se às águas e nadou o mais que pode  alcançá-lo. Queria pedir  ao pai da criança que o levasse junto. Mas, suas forças enfraqueceram e afogou-se nas águas profundas... A mãe d' água compadecida, devolveu seu corpo à praia e quando a encontraram não entenderam o que aconteceu. A Tribo dizia que ela morreu por amor ao
Homem branco.
Depois que desencarnou se espírito foi escolhido e ela soube o restante da história. O rapaz retornou à Portugal e nunca mais visitou o Brasil. E somente trinta anos depois os brancos voltaram A pisar em sua terra nativa. Os capixabas foram colonizados  e os índios catequizados pelo Padre José de Anchieta. Foi convidada a trabalhar
Para auxiliar os índios  que morreriam
Nos próximos anos devido à ocupação pelo homem branco, foi então fundada a colônia de jurema, que começou abrigar todos os nativos que morriam para preservar seu solo. Os séculos passaram e muita coisa aconteceu ao Brasil. Sua terra não era mais a mesma.
Surgiu a colônia de Aruanda é um novo
Trabalho se instalou e ela se tornou mais uma trabalhadora da Seara
Umbandista  no solo brasileiro. 

                        Capítulo 2

Janaína também é conhecida como mãe d' água, as caboclas ou sereias desta legião regem nas energias da geração e do amor conjugal. Vibram na cor azul- claro transparente, como o reflexo do céu nas águas do mar.
Aceitam vela azul-claro, espelho, pente, perfumes e flores de todas as espécies, tudo entregue na beira do mar ou na sétima onda, ou também pode ser deixada nas matas, elas gostam de bebidas doces e delicadas. Estas Caboclas e sereias são muito ligadas a vibração de Oxalá. 

                     Capitulo 3

Janaína é a Cabocla representante das senhoras da falanges das almas. Vem sob proteção da linha de Iemanjá como eu disse no capítulo anterior.
É uma entidade  de fala mansa, amorosa, transmite amor confiança em que se acerca dela. Apesar do seu jeito amoroso é meio mãezona, ela é energética quando necessário. É também muito exigente com seus médiuns, não gosta de rodeio ao dar conselhos, sendo diretas nas informações.

Gosta de trabalhar, quando incorporada no médium, tendo ao lado um copo com água ( faz uso em goles, após cada passe dado). Gosta de usar Maracá, apesar de deixar seus médiuns com feições sisudas, ela é toda carinho e amor ao falar com a assistência.

Trabalha diretamente com a força emotiva por meio dos sentimentos de maternidade, misericórdia e amor.
Sob sua guarda estão a força do amor conjugal e da procriação. Presta a caridade direcionando seus fluídos ao trabalho de cura.

                        Capitulo4

As linha das águas compreende tanto as Caboclas de Iemanjá como as Caboclas de Oxum.  As Caboclas dessa linha são muito formosas, simpáticas e de extrema paciência. Assumem diversos nomes como : Janaína, Iara, Inaê, Jandira, Jandiara, Indaiá, entre outros outros. Também temos Caboclos Atuando nessa linha.
Janaína significa "rainha do lar".

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⏰ Última actualización: Mar 29, 2020 ⏰

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