Capítulo Seis

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DAKOTA

Eu e Henry ficamos conversando e bebendo. Henry era um cara muito legal e eu estava amando a sua companhia.

- Você ainda não me disse porque está aqui sozinha. Onde está seu marido ?

Fiquei tensa.

- Desculpe, se você não quiser falar... - ele disse rápido.

- Sim, eu quero falar sim.

Eu precisava mesmo desabafar com alguém. Henry parecia a pessoa ideal pra isso.

- Ele me enganou. Me fez acreditar que me amava mas era tudo mentira, ele estava interessado apenas no meu dinheiro.

Henry me olhou incrédulo.

- Como ele podê fazer isso com você ? - ele perguntou. - Você é tão linda merece sim ser amada.

- As vezes eu acho que não sou amada por ninguém. Fiquei trancada em um convento por muitos anos, lá não tinha carinho nenhum. Jamie foi a primeira pessoa que demonstrou gostar de mim de verdade e olha no que deu. As vezes eu penso que talvez eu não seja boa o suficiente pra ser amada por alguém.

Eu abaixei a minha cabeça porém Henry pegou em meu queixo e levantou meu rosto.

- Nunca mais repita isso, por favor. Você é linda e parece ser uma ótima pessoa, tenho certeza que você merece todo o amor do.mundo.

- E porque você diz isso ? você nem me conhece.

- Eu sei reconher alguém especial e você é uma dessas pessoas.

Eu sorri.

- Obrigada ?

Ele se aproximou de mim e sem me dá tempo pra pensar, ele me beijou. Droga. Eu me soltei dele e sai correndo.

Merda, porque diabos ele fez isso ?

Eu não sentia sóbria o bastante pra ir dirigindo então eu chamei um táxi, amanhã eu voltaria pra pegar meu carro. Enquanto o táxi me levava pra casa eu parei pra pensar. Eu havia traído meu marido ? Não, foi o Henry me beijou. Mas se eu tivesse traído o que importa ? Jamie não me amava mesmo.

Quando cheguei de frente a minha casa, eu paguei o táxi e sai.

Entrei de fininho dentro de casa.

- Onde porra você estava ?

- Droga, você me assustou.

- Onde você estava ?

- Por ai. - dei de ombros.

- Por ai onde ? - Ele disse impaciente.

- Não te interessa. - Falei passando por ele que agarrou meu braço.

- Fala direito comigo. - ele gritou.

- Não grita comigo porra.

Ele respirou fundo.

- Eu vou te perguntar pela ultima vez: onde você estava ?

- Fui até uma pub.

- Por quê ?

- Porque eu quis.

Ele me olhou irritado. Então ele me cheirou.

- Você cheira a perfume masculino. Você estava me traindo ????

Eu o olhei culpada.

- Eu não acredito nisso,Dakota. Não acredito. - ele gritou e começou a quebrar as coisas que via pela frente.

A vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora