Onde estou? - 1° capítulo.

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Já amanheceu e o despertador toca. São 12h00 e Lunna ainda esta dormindo. Ela acorda com um rosto de ressaca, olha para o lado e vê um pouco de cocaína. Logo, ela prepara separando e funga a droga que esta na pequena cômoda do lado de sua cama. Ela vira para o outro lado e vê um homem deitado ao lado dela. Ela dá um tapinha fraco tentando acorda-lo e ele faz gesto com a mão para ela parar de dar tapa. Ela percebe que ele fingi que não escutou e da um tapa mais forte e diz para ele sair.  Ele levanta com ressaca e bravo por acorda "cedo". Ela grita com ele já botando os sapatos e pegando o casaco para ir embora:
- Eu deveria cobrar mais. Aqui não é hotel não. Folgado!
Depois da saida do cara. Ela acorda e vai para o banheiro e se olha no espelho e se encara e começa a chorar e pensa: "como minha vida foi chegar a esse ponto". Logo, ela senta no vaso e bota a mão na cabeça e chora mais. Ela começa olhar para o teto da casa com olhos cheio de lagrimas.

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Para você entender mais essa história temos que voltar a 1 ano e 3 meses atrás.

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Na escola, Lunna, uma adolescente com 18 anos, cabelo preto, liso e ondulados embaixo, olhos castanhos escuros, Branca como a "Selena Gomez", seu corpo é com uma cintura fina com seios grandes e a bunda como a da "Becky G", seu nariz é fino e olhos meio puxados e com uma pinta no canto da buchecha. Comemora o término do ensino médio com sua amiga Mendy, com cabelo loiro, é negra black, olhos castanhos claros, com cintura fina, e boca de "Ciara". Ela saiu da escola e gritou junto com suas amigas que estão livres. Logo depois, Lunna diz para sua amiga que conseguiu passar no vestibular com nota máxima.

No horário de 18h00.
Indo para a praia, Lunna e Mendy querem comemorar o término e a vitória de Lunna ter passado para faculdade.
- Você não pode esquecer de fazer a sua inscrição amanhã. Diz Mendy para Lunna.
-Eu não vou esquecer. Esse ta sendo o melhor dia da minha vida! - Diz Lunna pulando e dançando.

No horário de 22h00. No ponto.
Ônibus de Mendy chegou. Logo, elas se despedem uma da outra. Lunna, preocupada, espera o ônibus no escuro e com muito medo -ela estaria um pouco bebada, mas consciente-.
Lunna olha para o lado e para o outro e vê um cara estranho se aproximando. Ela assustada, atravessa a rua e quase é atropelada. Ela olha para atrás e vê o cara se aproximando mais rápido e começa a correr. Com isso, ela tenta se esconder em um beco e logo na hora que ela estava passando falta luz e o cara tampa a boca dela para ela não gritar.
Ele agarra ela e a vira começando a amassa-la e a beija-la forçadamente. Ela consegue gritar e ele dá um soco na cara dela. Ela desmeia. Jogada no chão, ela consegue acordar 10 segundos depois e percebe que está doendo e começa a chorar. Ela tenta gritar, mas percebe que está sem forças e fica pedindo, mesmo fraca, para ele parar.
Ele percebe alguém se aproximando e sai correndo deixando Lunna jogada no chão.
Lunna toda se tremendo, move apenas os olhos para ver se tem alguém vindo e pede ajuda. Três  adolescentes- duas meninas e um menino- bêbados passam e olham para Lunna jogada no chão. Uma chama ela de vadia e o garoto joga lata vazia da sua cerveja nela.
Sem conseguir se mover de tanta dor e traumatizada, ela tenta se levantar quase caindo e começa a andar pelos cantos da parede. Pega seu short, que estava abaixada na canela, e levanta bem devagar chorando.
Muito fraca, Lunna consegue sair e tenta correr quando vê um grupo de bêbados se aproximando. Com medo, ela se esconde debaixo do viaduto e tenta ligar para sua amiga busca-lá.
  Telefone de sua amiga toca, Mendy deitada atende.
- Alô?, Lunna? Pergunta Mendy.
Tremendo e sem conseguir falar. Lunna responde bem baixo e tremendo:
- Socorro. Preciso de você.
- Lunna, desculpa. Eu não estou entendendo nada. Me diga aonde você está. Fala mais alto.
- Eu estou de-debaixo da-da rodovia. Me-me-me busca na praça de Caxias em frente ao museu. Respondeu Lunna, baixo e gaguejando.
- Entendi! Me espera na praça.- responde Mendy colocando a calça rápido- não saia de lá. Cuidado. Eu chego em 15 minutos. Vou chamar o Fredy para me levar de carro. Por favor, não saia dai. - Mendy desliga o telefone e fecha a porta chorando de preocupada.

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