4º Capítulo

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POV Cristopher

Mamãe me contou sobre sua "conversa" com Jessie, não me lembrava de seu stress ser tão grande assim.

Tenho certeza que ela ainda sente algo por mim, só ficou brava de primeiro momento. Não me deu a oportunidade de explicar as coisas.

Jessie sempre teve um coração bondoso, o que por um lado eu admiro muito, porém por outro acho idiotice. Ela é tão inocente, incapaz de matar uma mosca. Eu era assim, mas me mudei, fiquei em um país sem conhecer ninguém, estava sozinho no mundo.

E... de repente na faculdade, uma mulher apareceu em minha vida, Luiza. Ela tinha 19 anos, era muito bonita mas sua beleza não chegava nem aos pés da lindeza de Jessie. Tinha cabelos castanhos, pele clara, olhos verdes e um corpo bem definido. No momento em que a vi pela primeira vez, estava com o uniforme da universidade e o cabelo com um coque meio desfiado.

Foi a primeira pessoa que me acolheu. Passávamos os intervalos de aula juntos, nos dávamos super bem. Nos aproximamos e ficamos mais íntimos, até que um dia ela tomou á frente da situação e me pediu em namoro e eu aceitei.

Não posso dizer que Luiza tinha a mesma inocência de Jessie, ela era ambiciosa e me tornou ambicioso.

Namoramos por 2 anos, foi quando eu á pedi em casamento e ela aceitou. Ela era rica e seu pai dono de um hospital.

Tudo o que fiz foi pensando em mim e na minha princesa. Portanto, precisei tirar alguns de meu caminho começando pelo "sogro", pai de Luiza, o Sr Jefferson.

Não foi difícil me "livrar" dele, um copo com veneno e pronto... fim da jornada para o senhor Diamont. A próxima era Luiza. Eu estava planejando sua morte, mas foi bem mais fácil do que pensei. Em um fim de semana, Lu (como eu á chamava) decidiu ir na praia com algumas amigas, eu obviamente deixei já que ela não teria muito tempo de vida. E foi nesse dia que o carro onde estava Luiza e suas amigas capotou. Foi inevitável, uma surpresa do destino.

O destino deve ser muito meu amigo pois me poupou tempo.

O hospital agora é meu e eu precisava contar isso pra Jessie, eu tinha certeza de que ela iria amar a notícia. Talvez eu tenha contado cedo de mais... ela, ainda, continua a mesma garota inocente de sempre.


E sem Querer... Tropecei Nas EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora