Pov Cristopher.
Saí de casa às pressas. Eu tinha marcado um jantar com titia Flávia, irmã de meu falecido pai, há um bom tempo não há vejo.
Entrei em meu carro, confesso que minha cabeça estava toda embaralhada, Jessie não sai dos meus pensamentos.
A rua está escura, provavelmente deve estar sem luz no bairro por onde estou passando.
A luz do farol está fraca e não está me permitindo enxergar claramente.
De repente... bato em alguém, e um grito agudo atinge meus ouvidos.
Imediatamente, desço do carro e vou socorrer o alguém que atropelei.
Para minha surpresa, a pessoa que atropelei é Jessie!!!
- Jessie? - Chamo-a desesperado, aguardando um sinal de vida.
Seu corpo estava mole e seus olhos semi-abertos.
Tenho certeza que ela me reconheceu pois tentou me responder, apesar de estar muito fraca.
Coloquei-a no carro e á levei para o hospital.
Ela estava inconciente, provavelmente desmaiada. O corpo com arranhões, e cortes.
Ela tinha um corte perto de seus lábios, no lado direito de seu rosto.
Dirigi o mais rápido possível e estacionei em frente ao hospital mais próximo. Jessie recebeu atendimento imediato, foi para emergência.
Demorou um tempo para ela acordar. Estava na UTI e eu fiquei do seu lado esse tempo todo. Ainda á amo e não irei desistir dela.
Passaram-se 1 hora e ela acordou.
- Han? Onde... Onde estou? - ela Indagou quando virou para o lado e me viu - Cris??
- Eu princesa, não se preocupe logo você irá melhorar. - Lhe disse.
- Você tentou me matar, por que? Por que Cris? - Ela me disse com a voz falha.
- Eu nunca tentaria te matar, princesa.
- Mas...
No momento em que ela ia continuar, um médico entrou na UTI.
- Haha, graças aos céus Você acord... - Disse o médico no qual, de acordo com seu crachá, tem o nome de Artur. Ele olhou bem para mim, e me encarou como se me conhecesse de algum lugar. - Han... o senhor... Não pode ficar na UTI, é parente da paciente?
- Ah... me desculpe... Não, não, sou o namorado dela. - Expliquei á ele.
- Cristopher... já fomos namorados. Doutor, Cris é o cara que me atropelou. Pode prender, foi proposital, tentativa de assassinato.
- Ham... - Provavelmente o Doutor ficou confuso e relevou o que Jessie disse. - Vamos ao que interessa.
Apenas fiquei calado.
- Como você está, senhorita?
- Já estou melhor.
- Hm... isso é bom... provavelmente não precisará ficar na UTI, você irá para um quarto, confesso que achei que seu acidente seria bem mais grave, mas vejo que estava errado.
- Me alivia ao dizer isso!! - Disse com um tom de alívio.
Após alguns dias, Jessie saiu do hospital, ela ainda está muito brava comigo.
Desde a noite do acidente, não dirigiu nem se quer uma palavra a mim.
Insisti para passar as noites que ela estava no hospital lhe fazendo companhia, porém ela recusava.
Estranhei um pouco, seu relacionamento com Artur (o doutor que estava cuidando dela) não aparentavam ser apenas um médico e sua paciente. Ele a tratava diferente, como se fossem amigos de longa data. Ou até mais que isso.
Um dia perguntei a Artur se eles já se conheciam, porém sua resposta foi seca e curta.
- Não. – Recebi como resposta.
Minha Princesa já não está mais no hospital, mas Artur insiste em fazer "consultas" na casa dela, consultas entre aspas, por que acho tudo isso muito suspeito...
Sempre passo em frente a casa de Jessie, e ouço risadas... espero que quando eu for fazer uma visita não me depare com os dois nus na cama...
Essa cena me deixaria traumatizado.
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E sem Querer... Tropecei Nas Estrelas
RomanceUm Romance que conquistará os leitores. Jessie e Cristopher se separam ainda na adolescência, agora lutam para que o amor permaneça. Com apenas 15 anos, Cristopher depois de muito esforço ganha uma bolsa para estudar Medicina fora do Brasil. Ele pro...