Paixão sobre rodas

36 8 1
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Dizem que a primeira impressão é a que fica, se isso fosse verdade, eu nunca teria me apaixonado por Ricardo Fontenova..."

Aaaah...finalmente! Liberdade, descanso, sol, praia, natureza, paz, harmonia...FÉRIAS!

Subo a duna alta com dificuldade e me sento no topo para apreciar toda a beleza do encontro do céu com o mar. Inspiro profundamente sentindo todo aroma marinho entrar pelas narinas e acalmar meu corpo e meu espírito.

Escuto um barulho de moto. Olho para baixo. Não vejo nada.... Só mar... Areia... Tranquilidade... Aaaah!

O barulho se torna mais alto.

— Mas que merda!

Me levanto. Uma moto!!!

Mergulho duna abaixo e saio rolando feito uma jaca madura, o biquíni enterra na bunda e a canga voa longe. Caio estatelada feito uma estrela do mar. Luz forte na minha cara... morri... morri... tenho certeza que eu morri!

— Você tá bem? — Olhos aflitos do anjo me encarando.

É lindo!!!! Espera.. Não é um anjo...

— Eu tô viva?

— Claro que está, moça. Mas a sua queda foi bem feia. Você quer sentar um pouco? — Ele pergunta me encarando tão de perto que eu perco as palavras, por isso só concordo com a cabeça.

Ele segura a minha mão e me ajuda a levantar. Eu só virei uma menina à milanesa, mas fora isso não me machuquei tanto assim.

Droga! Vou demorar 2 dias pra tirar tanta areia do meu cabelo.

Ele me coloca sentada num banco e começa a ficar vermelho. A luz forte bate no meu olho novamente e desço o olhar, só então entendo o motivo dele ficar vermelho.

O biquíni saiu do lugar e tô pagando um peitinho bonito!

Onde volto no tempo pra morrer na queda que levei na duna mesmo?

Somente eu mesmo para cair e dar de cara com um homem lindo.

— Você está hospedada em algum hotel aqui perto?

— Si..sim — Digo gaguejando.

— Você é gaga? — Ele pergunta sorrindo, será que esse homem está tirando sarro da minha cara?

Pego minhas coisas e saio, sem olhar para trás, ainda estou tonta por causa do tombo, então começo a dar tropeços, mas sempre sem cair do salto.

Não sei quem é esse homem, mas decididamente não vou mais vê- lo.

Meu coração bate descompassadamente quando penso nele.

— Droga! Maldita maré de azar. — Praguejo baixinho quando a minha sandália arrebenta.

Contos de Quinta 2016 (criados por integrantes do Viciados em Wattpad) FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora