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Agora em setembro, tudo fluía na rotina. Luke não levava um soco na cara desde a última luta, o que era bom. Sua mãe estava satisfeita por ele não estar mais voltando para casa com sangue escorrendo do rosto.

Luke estava se acostumando a ser um oficial de patrulha e começou a realmente gostar do emprego. Os presos não o respeitavam, absolutamente, mas eles não tentavam esfaqueá-lo também. Calum ainda estava fazendo patrulha com o loiro, Ash não havia levantado o assunto ainda.

Luke não tem certeza se ele vai ser autorizado a fazer um turno sozinho novamente. Talvez ele devesse estar lisonjeado que Ashton se importava com ele, ou talvez Ashton simplesmente esqueceu. Luke não duvidaria, Ashton tinha centenas de pessoas para cuidar todos os dias, um rapaz magricela que não conseguia cuidar se seus vinte e quatro homens não era um problema.

"Ei, novato!" Michael chamou a atenção de Luke.

O loiro de virou, preparado para gritar com o preso. "O que você quer agora?" Ele perguntou, andando até a mesa em que ele estava sentado.

Era dia de visita, o que significa que os presos de reuniam com qualquer parente que estaria visitando-os. Luke não se importava em patrulhar nesses dias, muitos poucos presos se atreviam a agir mal na frente de suas mães.

Eles, também, eram filhinhos de mamãe.

"Quero que você conheça minha mãe," ele disse, apontando para a mulher loira sentada ao seu lado.

Luke deu um sorriso e estendeu sua mão. "Prazer em conhecê-la, senhora."

"Esse é o puto que eu acidentalmente soquei."

A mãe de Michael lhe deu um tapa no braço. "Isso não é gentil. Tudo o que você disse não foi gentil."

Luke revirou os olhos. "Você tem um filho muito especial."

"Eu não pensava que ele seria tão difícil de lidar com vinte e oito anos." Ela olhou para seu filho.

Luke assistiu Michael dar a ela um sorriso Clifford infame, batendo seus cílios e esperando ela ceder.

"Eu não o soco fazem tipo, três meses. Isso é muito, mãe."

Luke puxou uma cadeira, se sentando na frente da dupla. "Não foi um soco tão forte, eu esperava melhor."

"Escuta aqui --."

"Hey," A senhora Clifford interrompeu, colocando sua mão na frente de Michael, "Não se atreva a alongar essa frase. Eu vou te bater."

Luke colocou seus cotovelos na mesa, descansando a cabeça em suas mãos. "Quando você sai, Julho?"

"11 de julho," Michael respondeu. Ele vem contando até chegar essa data durante uma década inteira. Ele vem esperando essa data chegar, ele pode quase sentir seu gosto.

"Você está orgulhosa dele, senhora Clifford?" Luke perguntou, deixando seus olhos azuis brilharem na luz fluorescente. Ele sabia que poderia fazer todo mundo confessar seus pecados. Luke tinha a mesma personalidade calma de sua mãe, a mesma voz suave.

"Me pergunte novamente em um ano," ela respondeu. "Mikey vai voltar para casa e viver com sua mãe favorita, eu nunca vou deixa-lo sair de casa."

"Parece como um plano," Luke disse, sorrindo para Michael que estava corado.

"Meu bebê conseguiu seu diploma do colegial enquanto estava aqui, isso não é bom?" Ela perguntou, tirando o cabelo dos olhos.

Ele se afastou, suas bochechas ainda vermelhas enquanto Luke via Michael e sua mãe reagirem juntos.

"Eu estou sempre orgulhoso dos meus garotos que fazem as coisas enquanto estão aqui. Leva um pouco de dedicação." Luke olhou para Michael, sorrindo exageradamente. Michael não podia chamar Luke de filhinho de mamãe quando ele era o maior filhinho de mamãe de todos aqui.

"Eu não vou para a faculdade, mãe, eu sei que essa é sua próxima frase."

"Valeu a tentativa." Ela se encostou novamente em seu acento, e o relógio sobre eles despertou, sinalizando que o tempo havia acabado. Luke se levantou, sua cadeira de plástico rangindo sobre o chão de cimento.

Ele escutou as despedidas, tentando não murmurar amorosamente ao quão fofos eles eram juntos.

"Sem brigas, especialmente com garotos bonitos como este," ela murmurou para Michael enquanto ela o apertava como se não houvesse amanhã, "eu volto semana que vem, e é melhor ter boas notícias."

Michael a apertou de volta, beijando sua bochecha e ficando em pé novamente em seu lugar. Ele a assistiu ir embora, acenando um último adeus quando ela se virou antes de sair.

"Filhinho da mamãe?" Luke perguntou, inclinando a cabeça para a esquerda com um sorriso nos lábios.

"Eu vou te ferrar," Michael ameaçou, passando por Luke com um empurrão de ombros.

Era um começo, meio que.

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