Capítulo 10

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Hello amoras, demorei muito né? me perdoem mais uma vez porfa.

-x-

Louis se sentia vulnerável ao olhar o grande homem a sua frente. Ele odiava se sentir fraco, mas quando ele, por descuido, desviava seu olhar para os lábios carnudos e rosados do maior suas pernas fraquejavam.

O pequeno serviçal não sabia como reagir a todos esses sentimentos que disparavam seu coração. Ele só se deu conta que estava com os olhos fixos na boca de Harry, quando o mesmo levou sua grande mão ate os cabelos lisos de Louis, chamando sua atenção.

O menor se esquivou do toque instintivamente, e se levantou de modo abrupto arrumando a manta que vestia seu corpo.

-Senhor, se permite, vou preparar seu banho. - Harry só conseguiu ouvir os pasos curtos, porém rápidos, de Louis adentrando seu quarto. O centurião sorriu e negou com a cabeça, não acreditando que havia beijado o seu escravo nortenho.

Harry não viu Louis por aquela noite. Após seu banho ele encontrara sua cama pronta com algumas frutas em cima de sua mesa.

-x-

Um mês depois

A perna de Harry havia melhorado quase totalmente, mas, segundo o centurião, ele poderia aguentar mais três batalhas para mostrar o quanto foi vigorosa sua recuperação. Durante esse tempo Louis tinha o evitado, dando respostas curtas e fazendo seu trabalho com a maior rapidez possível. O centurião tentou ser amigável com Louis, mas quando olhava para as pernas bronzeadas do menor ele não conseguia ter pensamentos castos.

O dia estava frio e tudo estava quieto, como Harry gostava. Ele sabia o porquê do silêncio eminente. Era o dia da sua partida e seu tio havia saido para garantir os melhores cavalos para Harry e para seu serviçal. Os trabalhadores da casa foram dispensados no dia, porque, segundo Theodoro, a movimentação demasiada atrapalha qualquer um de se despedir corretamente.

No dia anterior todo olhavam para Harry e para Louis com pesar nos olhos, um trabalhador da casa até viera se despedir de Louis enquanto o mesmo lavava as roupas de Harry. O olhar de Theodoro era o mesmo sobre seu sobrinho, ele tinha medo de perder Harry como perdera Des para o norte.

Louis estava preparando os mantimentos para a viagem enquanto Harry recebia os dois cavalos de seu tio.

O coração de Louis estava pesado, como se estivesse amarrado ao chão e ele sabia o porquê. Ele tinha medo do que esperava os dois depois da muralha.

Após muitas palavras de Theodoro Harry pode finalmente se despedir. Era fim de tarde, então eles conseguiriam passar os portões da muralha e se instalar perto da mesma com facilidade.

O caminho ate a muralha fora silencioso, os dois estavam mergulhados em pensamentos turbulentos, receosos demais para trocar palavras. Quando se depararam com o grande portão Louis virou seu rosto em direção a Harry.

-O senhor deseja isso mesmo?- suas íris azuis estavam espelhando seu medo e o seus lábios estavam curvados em um bico adorável. Ele rezava internamente para que o centurião voltasse.

-Eu tenho que fazer isso Louis. - ele disse encarando o menor ao seu lado. Ele queria poder reconfortar Louis, mas o menor somente o afastava.

Após o beijo, Harry havia aceitado o fato que o pequeno escravo mexera com seu corpo como nenhuma mulher havia feito.

Louis apenas assentiu e esperou os portões serem abertos pelos trabalhadores. Os dois adentraram nas terras proibidas pelo imperador.
O choque no rosto de Harry foi perceptível a qualquer um e Louis quis chorar toda a água de seu corpo ao ver um grande pasto queimado com cheiro de morte, lugar que um dia foi terra de seu povo.

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⏰ Última atualização: Oct 15, 2016 ⏰

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The Eagle || L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora