Six'

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De manhã vou com minha moto normal para o trabalho, toda de preto e de couro, cabelo solto e rosto com base e um baton nude, regras ''sem maquiagens''.

Chego no quartel, agência, tanto faz.

Estaciono minha bebê e aperto o alarme, tiro o capacete e volta aquela sensação de estar sendo observada, e o estacionamento está vazio pois sempre chego 30 minutos antes, não dou bola e entro dentro do quartel, aceno para alguns conhecidos, chego na minha sala e já ligo as câmeras, computadores e máquinas, deixo minha arma e o celular na 1 gaveta e sento na cadeira, fico olhando os novos relatórios e adiantando umas coisas.

Depois de quase 1 mês sem novas pistas e sem ataques ficamos mais tranquilos, pois ele nunca ficou tanto tempo sem agi, hoje em plena segunda.

Depois de um tempo analisando alguns papéis uma dorzinha chata na cabeça começa, já ate sei o desastre, enxaqueca.

Talles chegou mais só falamos bom dia e nada de mais.

Frio..

Depois de alguns minutos o telefone toca, olho para o Bonner e sabemos que não vem coisa boa, ele atende no segundo toque e não diz nada e enfim desliga.

-Vamos!

Ele me chama já se levantando, rapidamente pego minha arma e o colete, deixo meu celular porque obviamente não vou precisar dele.

Saímos em disparada para o estacionamento, eu falo para ele ir na frente que eu vou pegar minha chave da moto que esqueci, droga de cabeça, ele aceno e sai com o carro, eu volto pego a chave e subo na moto, saio rápido e vou atrás dele, chego no local e ele já está conversando com os policias, bufo nem pra ele me esperar!

Vejo que ele me olha e arqueia uma sobrancelhas, tiro meu capacete e jogo meus cabelos de lado, é bem eu posso. Coloco minha cara de séria e vou ter com eles, me passam os detalhes e Talles diz para o acompanhar na busca pois o corpo foi achado em um quarto de hotel, agora reparando bem esse hotel fica a 2 quadradas do meu, que coincidência.

Pego minha arma e me pociono para averiguar, nos separamos e vasculhamos tudo do apartamento, fico com o banheiro e os 2 quartos, ele ficou com o resto do apartamento, entro e vou tirando foto e pegando digitais e etc.

Com todo os acontecimentos não conseguimos pista nenhuma sobre o desaparecimento da pequena Julinha.

Termino e vou recolhendo as coisas, estranho o silencio e não sinto a presença do Talles, algo está errado, como não posso sentir a presença dele, aquele homem exala sexo e calor. Que pecado, pensando em excitação dentro de um quarto de homicio e..

Quebro meus pensamentos com o barulho de uma porta fechando fortemente, homens não sabem ser cuidadosos, ainda mais Talles que é um grande homem, diga-se de passagem, sorrio comigo mesma e viro-me para sair do quarto e sou surpreendida por um grito de aviso do Agente Bonner.

- Miaa, cuidado!!

Engulo em seco e Ops, tarde de mais, para a cena que estou olhando..

Solto minha maleta e ergo as mãos, ao olhar para um homem com tremedeira suando frio apontando uma arma pra minha cabeça.

-Calm..

-calma o carai! É melhor para com a porra da investigação – e atira, no meio tempo ouço a porta sendo arrombada por o Talles,a tempo de ver o cara se tacar pela janela, wow que porra é essa, sinto uma dormência no abadomem, mais na adrenalina não ligo, vou pra janela e grito um não abafado, mais já é tarde, o cara aparece em cima do capô de um carro, morto e com várias pessoas em volta já, Talles chega ao meu lado e olha por onde olho, mais não digo nada.

-Você foi baleada !

Ele me chama a atenção e agora percebo a dor forte em minha barriga, levanto o colete e o tiro pegou de raspão na cintura, onde o coleto não protegia em uma parte, homem azarento do carai, nem pra tira acerta direito, exclamo um assobio de dor

- Foi de raspão, tudo bem, vamos!

Digo fria, ele apenas acente e me segue sem falar nada, as vezes por minha cara de dor, minha cabeça ta doendo pra caramba e agora esse problema ai'

Relatos de Amor - Agente 088Onde histórias criam vida. Descubra agora