Seven'

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Digo fria, ele apenas acente e me segue sem falar nada, as vezes por minha cara de dor, minha cabeça ta doendo pra caramba e agora esse problema ai'

Chegamos do lado de fora e cada um foi pro seu lado, fiz um curativo e fui embora sobre os olhares do agente Bonner sobre mim, pra subir na moto foi um pouco difícil, mais depois dirigi tranquila, fui para casa, não conseguiria ficar fazendo relatórios nesse estado mais, chegando lá sinto que tem algo diferente, mais não ligo, ador está me consumindo aos poucos, mais não gosto de hospitais, fui tomar banho e demorei cerca de 40 minutos, vesti um shorts preto curto e uma blusa de alcinha branca que tem um decote enorme, fiquei sem sutiã e coloquei meia branca, assim, confortável, fui para a cozinha para pegar meu remédio e estranhei que a porta da entrada estava aberta, me lembro que tranqueia ela com a chave, posso estar com dor e com problemas, mais uma agente nunca se confundi, disfarcei meu pânico para distrair meu ladrão e fui pra cozinha, fingi estar pegando um remédio na gaveta e peguei duas facas, tomei meu remédio e pelo reflexo do copo vi uma sombra se aproximando, quando me virei rápido com uma faca ao punho, o ladrão que pensava que era ladrão, era Otávio o cara rico suspeito da boate, ele estava impecável em seu ternoo com um sorriso doentio, me segurou pelo pescoço, e meu braço.

- Oras Miaha, quanta petulância ein!

Não digo nada e ele continua.

- Para uma agente você deveria se esconder mais, quem sabe o assassino não te aches, só vim te dar um aviso, fique longe dos meus negócios, ou você será a próxima, não pense que deixarei passar só porque és gostosa, posso aproveitar muito bem disso.

Eu concordo com a cabeça e ele retira a faca da minha mão, vejo mais um homem na cozinha e faz um sinal para irem, ele sorri e diz que o recado está dado, rapidamente se vira e o outro já me acerta um tapa fazendo com que corte os meus lábios e me da um chute na barriga, na hora me jogo no chão e grito de dor, droga a bala, vejo sangue na minha camiseta branca e nos meus lábios, a dor é imensa, não consigo me levantar direito, grunhindo vou chegando perto do telefone pois sei que deixei meu celular no quartel, droga, burra!

Agora não posso confiar em ninguém, isso não para de sangrar e por hora fico com medo, ele poderia ter me matado, mais poupou-me, porque?

Depois de exatos 20 minutos, pego o telefone fixo e busco na memória o telefone do Talles, só posso confiar nele.

Ligação on:

Tum Tum Tum

Tum Tum Tum

Deixe se..

Off.

Bufo e tento denovo, mania de não atender o telefone, mais da na mesma, olho pras horas e são 22h da noite, fico mais alguns minutos sentada abraçando minha barriga a dor ta grande junto com a enxaqueca que as vezes apago, depois de 20 minutos, ligo novamente.

Ligação on:

Tum Tum

Tum Tum..

-Bonner..

- Tal-lles..

Minha voz sai fraca e fico mal por isso

- Quem tá falando ?

Ele pergunta alterado

-Talles, por favor

Ele fica em silêncio um pouco e se altera.

- Miaha ? é você ? onde está?

Sorrio com o tom sério dele e gruno de dor.

- Droga.. estou em casa, tem como me ajudar, alguém me atacou, quer dizer Otávio me atacou e disse..

- o que ? estou chegando ai, não saia!

Off.:

Affs, como se fosse fácil sair do lugar, mais caio na real quando a ligação cai, ou melhor ele desliga!

Agora descanso minha cabeça na parede e torço para ele não demora, exatos 15 minutos passarão e o ouço me chamar da porta que esta aberta, nossa ele deve morar perto.

- Miaa..

-Eii

Ele me olha assustado já guardando a arma e corre para o meu lado, me analisa e fica na minha frente.

- O que houve?, você está sangrando muito!

- O sangue é do tiro que raspei, tive um golpe acertado nele, Otávio veio aqui, ele sabe que bom eu estou o investigando e me deu um aviso, não sei se ele pode ser o assassino, pois deu pra entender que sim e ao mesmo tempo não.

Falo tudo de uma vez e logo sinto uma dor na barriga, faço uma careta e ele percebe, seu rosto está sério e agora percebo que ele está de chinelo, calça moleton e blusa de manga comprida cinza com capuz, e a arma na mão, deve ter saído as pressas.

-Calma, tudo bem, vamos ao hospital!

-Não, não tudo bem, só me leve para o quarto, consigo me cuidar sozinha

Ele bufa e resmunga algo de mulher teimosa.

Ele me pega no colo com uma facilidade e me leva para o quarto, me coloca na cama e eu levanto minha blusa para poder olhar o machucado, está bem feio, depois de ele me ajudar a cuidar do ferimento, trocamos algumas palavras e conversamos sobre o otávio, durante a conversa ele ficou me olhando muito e parece que estava me despindo, toda hora queria me tocar, mais se controlava para não me machucar, na hora que contei do tapa que levei, ele ficou puto e disse que ia matar Otávio, mais o acalmei e ficamos por isso mesmo.

Ele decidiu que ficaria de guarda enquanto eu descansava porque não era seguro e tals, e amanhã eu iria procurar um lugar mais seguro.

Assim que deito na cama apago, tava cansada pra caramba e nem percebo que durante a noite, alguém me vijiava e que cuidava de meu sono.



To indo bem ? ou não? talvez?

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Relatos de Amor - Agente 088Onde histórias criam vida. Descubra agora