Mercy

querido diário

Hoje Sehun me apresentou para alguns de seus melhores amigos.
Baek era espontâneo e divertido, Lay parecia responsável e carinhoso.
Eu não tenho muitos amigos, e a ideia de poder rotular mais essas duas pessoas como amigos... Eu não sei como interpretar isso.
Estou feliz.
Já era hora de ir embora, e normalmente como em qualquer outro dia Sehun me acompanhou até em casa, e pela primeira vez eu perguntei se ele gostaria de entrar. Eu nunca havia convidado ninguém para dentro da minha casa, nunca tive amigos para tal coisa, eu não sabia qual era o protocolo social, mas Sehun aceitou com um sorriso no rosto e logo nós estávamos sentados no sofá da sala jogando vídeo-game.
Minha mãe estava tão feliz, no fundo eu compreendia o motivo, mas gostaria que ela não demonstrasse tão fervorosamente. Ela continuava aparecendo de tempos em tempos para oferecer coisas, suco, biscoitos ou qualquer coisa que pudesse nos deixar mais confortável.
Conforto é algo bastante relativo, já faz alguns dias desde que sai da minha zona de conforto, minha bolha que ninguém nunca adentrava, meu mundo de fantasia. Sehun foi o primeiro a ter um passe livre para dentro dessa bolha e no momento eu me sentia confortável em dividir esse espaço com ele, mas não sei se estou pronto para expandir essa bolha até que ela estoure.
- Eu preciso ir embora, já está tarde - Sehun se levantou do sofá e bagunçou meu cabelo com uma das mãos, o sorriso brincalhão permanecia nos lábios.
Ele disse tchau para minha mãe e então eu fechei a porta, me trancando novamente dentro da minha bolha.

Kyungsoo é tão FOFINHO tão precioso! Escrevendo no seu diário meu pãozinho de coco, eu vou proteger ele.