Hospital

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Tudo começa a ficar devagar, abro os olhos e vejo o meu pai correndo em minha direção, os agentes passando por mim e então tudo fica preto

quando acordo está tudo lento e meio embaçado esfrego os meus olhos, vejo uma parede branca e os agentes olhando pra mim sorrindo, espera, sorrindo?

- Onde é que eu estou? - Falei sentando na cama

- Está no hospital, você desmaiou na escada e seu pai te trouxe pra cá, achamos que tinha sido atingida pela bala 

- Bala? - Falei me lembrando logo depois  

- Ainda bem que só pegou de raspão - riu

- Raspão? - falei pegando o meu celular e abrindo a câmera, pensando que tinha sido na cabeça

- Calma, pegou só no seu braço - O mais alto falou

Olhei o meu braço, mas, estava com um curativo 

- Foi muito fundo?

- Não sei, seu pai que viu

- E onde está meu Pai?

- Ele foi comprar café, já deve estar voltando

- E, o que aconteceu?

- Nada - falaram juntos - Calma, muita informação para uma pessoa que está no hospital, depois a gente conversa sobre tudo o que aconteceu

- Ata. Tudo bem. Vocês podem me falar os seus nomes? é que os seus sobrenomes são difícies de falar

- Claro, é, o meu é Dean

- Dean? Dean é mais fácil - sorri - E o seu?

- É... - Meu pai entrou no quarto e quando me viu deixou o café cair no chão

- Filha? você acordou! - falou me abraçando 

- Si...Sim, pai - falei estranhando o abraço - já pode me soltar, né? Pai?

- Claro. Claro - Falou me soltando - É... Vou pegar outro café e chamar a enfermeira 

- Bom, temos que ir, se cuida, viu, mocinha - deu uma piscadinha

- Pode deixar, Dean - sorri

Eles saíram do quarto e então fiquei sozinha, peguei meu celular e liguei para a minha tia, mas, caiu na caixa postal. O Agente Smith tinha razão, muita coisa tinha acontecido em um dia, resolvi pensar no assunto e conclui que a caçada aos Winchester tinha falhado, mas, não ia desistir tão facilmente. Meu pai entrou no quarto e atrapalhou meus pensamentos

- A enfermeira já está vindo - ele falou e logo depois foi saindo do quarto

Estranhei, mas, não o culpei. E então a enfermeira entrou no quarto.

 - Blair? - a enfermeira perguntou e eu concordei - bom, você não deveria estar aqui, sabia? Deveria estar em um lugar bem melhor que esse - ela falou sorrindo e olhando o quarto e pegando uma injeção - Vai doer só um pouquinho e depois você vai me agradecer - Sorriu

Não que eu tenha medo de agulha, mas prefiro ficar ouvindo música quando tomo injeção e então peguei meu telefone e coloquei nos aleatórios, estava tocando Guns n Roses - Knockin' On Heaven's Door.

Na hora que ela injetou em minha pele, confesso, doeu um pouco, mas antes que fizesse efeito, os agentes entraram na sala de novo e Dean gritou

- Tessa, não! - quando olhei para o outro lado um cara de sobretudo apareceu no meu quarto, depois disso, não prestei muita atenção no que estava acontecendo, os olhos azuis dele foram a última coisa que eu consegui me concentrar.



Caçando Os WinchesterOnde histórias criam vida. Descubra agora