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"É hora de você ir embora de nossas vidas," Disse um dos homens, pairando sobre Tommy. Reconheci-o como pai do meu amigo Luke. Eles moravam a duas casas de distância. "Essa é sua última chance," falou quase como um rosnado.

Tommy nem sequer lutou contra suas amarras, aquele sorriso de sempre ainda em seu rosto. Olhou para eles, a pequena luz do porão iluminando seus olhos azuis, "Não entendo, só estou tentando ajudá-los a criar suas crianças do jeito certo. Não vou ir embora."

Foram trocados olhares entre os adultos e então meu pai colocou a arma na cabeça de Tommy, "Você não está ajudando ninguém. Você é um monstro. Não pode vir até nossas casas e ameaçar nossas crianças, nossas vidas. Não é assim que funciona. Todas aquelas ameaças que você sussurrou enquanto estávamos com a guarda baixa... bem, olhe a sua situação agora," Meu pai cuspiu nele, "Patético. E agora você vai sentir a nossa ameaça."

Meu pai atirou na cabeça dele.

O barulho foi ensurdecedor e quase gritei, colocando a mão na boca no último segundo.

A cabeça de Tommy pendeu para trás enquanto o cheiro de pólvora tomava conta do porão.

Tudo ficou silencioso por um momento até que...

"Hehehehehehe..."

Atordoado, fiquei observando Tommy levantar a cabeça lentamente enquanto olhava para o meu pai.

"Que porra é essa?" falou uma das mulheres, a voz tremula.

Não havia sangue, nenhum osso despedaçado... nada. Apenas um círculo negro na testa de Tommy, por onde a bala havia atravessado.

"O que diabos você é?" Alguém murmurou.

Os olhos de Tommy seguiram a voz, "Eu sou o Tommy Taffy e não vou a lugar algum."

De repente, minha  mãe apontou para um canto do porão, suas mãos tremiam. "Gasolina... peguem a gasolina..."

A mãe de Megan foi até o canto do porão e voltou com uma pequena lata vermelha. Pude ouvir o barulho da gasolina sendo derramada e sentir também o cheiro.

Meu pai pegou a lata das mãos dela, os olhos arregalados nunca saindo de Tommy. Se falar nada, ele levantou-a sobre a cabeça de Tommy e o encharcou.

Tommy continuou a sorrir. "Hehehehehe."

Outro pai passou para o meu uma caixa de fósforos.

Meu pai acendeu um, sua mão pairando no ar, "Volte para o inferno e nos deixe em paz."

O sorriso de Tommy ficou ainda maior, "O inferno parecerá um paraíso quando eu voltar para te pegar."

Meu pai soltou o fósforo e Tommy começou a queimar com as chamas. Ele não gritou, não se debateu... só queimou.

Quando seu rosto começou a derreter, seus olhos desceram um pouco de nível e ele me viu.

"Hehehehehehehe."

Com o coração na garganta, corri de volta para o meu quarto, lágrimas correndo pelo meu rosto. Na segurança da minha cama, eventualmente ouvi os vizinhos indo embora, alívio em suas vozes.

Duas semanas depois, Tommy voltou.

O nome dele era Tommy Taffy +18 (SNUFF)Onde histórias criam vida. Descubra agora