Tommo...

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Louis precisou se segurar para não cumprir a promessa e beijar Styles ali mesmo

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Louis precisou se segurar para não cumprir a promessa e beijar Styles ali mesmo. 

E precisou de um esforço ainda maior, para não rir da cara de pânico que o encaracolado fez, quando ele se aproximou. Até gaguejou, o que foi muito fofo.

Harry era sempre um deleite para os olhos. Era injusto que aquele garoto fosse tão lindo. 

Mas quando usava vermelho era covardia. O contraste da cor com aquela sua pele branca o deixava ainda mais bonito, como se isso fosse possível. 

E aquela boca? Um convite ao pecado...tão macios, tão doces...

 Louis conhecia o sabor daqueles lábios e queria prová-los novamente.

Sabia que estava sendo covarde por não dizer quem era, mas precisava saber onde estava se metendo, antes de se aproximar de verdade.

__ Stalkeando o cacheado novamente? – Zayn sentou-se ao seu lado.

__ Não estou stalkeando ninguém.

__ Lou...quando vai se livrar dessa obsessão por Harry?

__ Não é obsessão!

__ Até quando vai se negar a admitir isso?

__ Eu apenas gosto dele. Mas ele é cego demais para perceber isso.

__ Vocês nem se falam. – Zayn olhou Harry do outro lado do pátio, rodeado por várias garotas – e eu acho isso absolutamente estranho. Ambos são populares, cada um a seu jeito, mas parece que vivem em dois mundos opostos. Como isso é possível?

__ Já fomos amigos... – Louis disse baixo – dai eu o beijei e...

__ Quando você o beijou? – Zayn estava surpreso.

__ Era uma brincadeira de verdade ou desafio...Harry nem deve se lembrar disso. – Louis disse – depois disso nos afastamos, as coisas ficaram esquisitas...

__ Talvez deva lembrá-lo sobre o beijo.

__ Oh claro...oi Harry, lembra do nosso beijo de três anos atrás...podemos repetir a dose? – Louis disse sarcástico – provavelmente ele riria na minha cara. Harry nunca foi visto com garoto nenhum, vive cercado de vadias oferecidas.

__ Calma, Tommo! – Zayn riu – controla seu ciúmes!

__ Não é ciúmes! – disse irritado.

__ Encontre uma maneira de beijá-lo, Tommo. Não pode ser tão difícil assim!

Louis olhou Harry sorrindo e mordendo aqueles lábios deliciosos.

Louis queria beijá-lo novamente...queria muito!

Willian: quero te sentir...

Harry: fica difícil se não sei quem você é.

Willian: permitiria meus toques?

Harry: talvez se me dissesse quem é

Willian: vai ter que confiar em mim

Harry: não confio em quem eu não conheço.

Willian: vou te dar uma pista...

Willian: esteja no teatro em meia hora

Willian: não acenda as luzes

Willian: se tentar descobrir quem eu sou

Willian: vou desaparecer...

Harry: como vou saber que não vai me matar?

Harry: aquele teatro escuro é sinistro.

Willian: não vou te machucar...

Willian: meia hora e não acenda as luzes.

Harry: talvez eu apareça por lá...

Quem Harry estava querendo enganar?

Claro que iria ao sinistro encontro. Aquele suspense o estava matando. 

Talvez devesse avisar alguém que estava indo pra lá, caso fosse um maníaco e o sequestrasse.

 Para de ser idiota, Styles!

No horário marcado, ele entrou no teatro escuro e silencioso.

Havia uma única luz iluminando o que parecia um bilhete.

" Coloque a venda e sente-se na cadeira. Não tente espiar"

Devia estar ficando louco, mas ele fez exatamente o que o bilhete pediu.

 Encontrou um lenço de seda preto ali e amarrou nos próprios olhos depois de sentar-se na cadeira. 

Esperou...e esperou...e estava se sentindo o mais perfeito idiota!

Estava pronto a tirar aquilo e sair dali, quando sentiu o toque suave de uma mão segurando a sua. Aquilo levou pequenas ondas de choque por toda sua pele. Sua nuca se arrepiou ao sentir a respiração quente de alguém ali. 

Seu coração começou a bater assustado quando os lábios tocaram a pele de seu pescoço, em beijos leves. Não queria gemer, mas não conseguiu evitar. Dedos pequenos deslizaram pelo seu rosto, contornando seu maxilar e seus lábios.

Harry parecia entorpecido por aquele toque e queria mais, mesmo assim manteve suas mãos quietas, segurando fortemente os braços da cadeira onde estava sentado.

Uma língua quente fez o contorno de seus lábios, umedecendo-os e Harry sentiu que ia parar de respirar, no instante em que sentiu os lábios macios se colarem nos seus, mordendo-os de leve e apenas saboreando. Não tinha mais defesas e abriu os lábios, permitindo que aquela língua invadisse sua boca.

O beijo não durou muito, mas foi intenso. Em pouco tempo a pessoa se afastou e Harry sentiu-se frio e abandonado.

Seu celular vibrou no bolso e ele arrancou o lenço de seus olhos, olhou ao redor mas estava sozinho e aquele lugar nunca pareceu tão assustador como agora.

Willian: lábios doces como mel

Willian: obrigado pelo delicioso beijo.

Era errado Harry desejar mais beijos como aquele?

Soul Mates - L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora