-Mãe, acredita em mim, eu não sou traficante, eles acham que eu estava contrabandeando, eu não fiz isso, eu juro que não voltei a usar essas coisas, eu...eu juro!- Harry falava em lagrimas para a mulher que assentiu, acariciando o rosto do filho, que estava agora atrás das grades -Acredita em mim, por favor...me tira daqui!
-Eu acredito amor, mamãe acredita ok?- falou deixando escapa lagrimas também -Seu pai esta lá fora falando com o advogado, é a delegada, você vai sair daqui, eu prometo.- sorriu leve -Eu prometo!
Harry assentiu enxugando o rosto rápido
-Aonde esta o Louis? ele me olhou decepcionado, eu...fala para ele que eu sou inocente, diz que eu não voltei a beber e a usar drogas, diz que não é minha por favor!
-Eu digo, eu digo, calma!- a mãe pediu, ao ver o desespero do outro
-Acabou o tempo senhora!- ouviu a voz do policial a alerta negando
Abraçou o filho junto das grades, o beijando por todo o rosto
-Acredita em mim mãe!- Harry sussurrou abraçando a mulher -Aquilo não é meu!- a mãe assentiu sorrindo em conforto
Teve que sair, deixando o filho sozinho atrás daquelas grades grandes, na cela cinza e escura. Harry tinha sido levado para a delegacia de Nova Iorque junto com alguns membros do consolado de Londres, que estavam determinando se o mesmo poderia ou não voltar ao país em que morava. Não fazia ideia de como aquilo tinha parado lá, talvez tenha deixado aquelas coisas quando saiu com Zayn e os amigos, mas se tivesse feito isso teriam o prendido em Londres quando o revistaram
Estava sozinho, e nem o barulho da cidade movimentada que era Nova Iorque podia ouvir, já que o lugar que ficava a cela aonde estava, era subterrâneo. Só conseguia lembrar do olhar cansado e decepcionado de Louis para ele, enquanto era levado pela policia como um bandido, e na cara assustada que as irmãs mais novas do moreno lançava em sua direção, enquanto Phoebe segurava a casinha que seu cão viajaria. Sentiu as lagrimas voltarem a descer, jogando a cabeça para trás da parede, querendo sentir dor. Estava tão cansado de decepcionar as pessoas. Por mais que pedia para a mãe acreditar nele, e ouvia a mesma dizer que sim, ele sabia que ela não acreditava, a dor e o sofrimento era visível no olhar da mulher, e não pelo filho ter sido preso, mas por não esperar mais nada dele. Harry se sentiu um lixo com aquele pensamento, estava magoando a mulher que ele mais amava na vida, e sabia que era inevitável impedir isso
xx
-Os Tomlinson tem a permissão para pegar o avião, já o senhor Styles, não!- Louis ouviu aquilo, olhando na direção das irmãs
Já era manhã do dia seguinte que tinha deixado o apartamento em que estava, não tinha dormido, e até suas irmãs tiveram dificuldades de se sentirem confortáveis no banco da delegacia, ouvindo o cachorro chorar a noite inteira por ter que ficar preso em uma gaiola
Sinceramente, Louis já não se surpreendia mais com nada que acontecia em sua vida, estava tão acostumado com as falhas de Harry, que quase não se importava, ou se chocava mais com o que ele fazia
-Mas e meu cliente?- ouviu a voz de Geoff, pai de Liam que cuidava do caso de Harry falar e o olhou
-Sabe as leis, Styles pode ir a julgamento por porte de drogas.- a delgada falou, e Louis fechou os olhos, jogando a cabeça para trás, sentindo a mesma descansar encostada na parede
-Meu filho não pode ficar preso, ele não é um traficante, ele é apenas uma criança!!!- Anne falou alterada, sendo consolada pela mão de Desmond que pousou em sua perna
-Uma criança que já se internou na clinica de reabilitação duas vezes por ser alcoólatra, e usuário de Drogas.- a mulher falou irônica -Desculpa senhora Styles, mas seu filho não é santo!
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Styles Kitchen - Larry Stylinson
FanfictionPara ajudar no sustento de sua família, Louis abandona a faculdade, e começa a trabalhar como recepcionista em um restaurante no centro da cidade, mas será que é possível suportar o filho nojento e mimado dos patrões? *Conteúdo Homossexual* ©Nayra...