Not Zac Efron & Not Mr. Cuddles

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Quando cheguei a casa estava exausta. E bem apesar de tudo o que me apetecia neste momento era deitar-me na minha cama, com um cobertor bem quentinho, um chocolate quente e um bom livro, não o podia fazer. e porque perguntam vocês ? por causa do Jake Evans! Ele! Sempre ele! Mais vale a pena começar a fazer a porcaria do trabalho.

Duas horas depois, muita leitura, muita frustração e muito ódio, finalmente acabei o meu trabalho. Mesmo a tempo do jantar. Achim! Boa, a brincadeira de hoje de manhã á chuva vai sair-me caro. Claro que mais faltava na minha vida fabulosa se não uma gripe? Fantástico. Sentia as minhas forças serem sugadas de mim. Decidi deitar-me um pouco.

Mae: Lydia o jantar está pronto querida.

A minha mãe entrou no meu quarto e sentou-se na minha cama. Quando viu que eu estava mais zombie do que nada, pôs a mão dela na minha testa e como eu suspeitava pelos tremores e arrepios constantes, tenho febre.

Eu: mãe se não te importares não vou jantar. Não estou com muito apetie.

Mãe: claro filha. Se quieseres alguma coisa chama.

Eu: obrigada.

Fui atrás dela e tranquei a porta. Não estava com vontade de ser chateada neste momento. Sentia-me doente. Eu odeio gripes. Ahhhhhchiiiiim. Ai se eu te apanho Jake Evans. E juro que não podia ser mais coincidência mas neste mesmo momento alguém bateu á minha janela. E uem era? Se disseram o zac efraon temos pena, erraram. Era nada mais nada menos do que o idiota do ano. Levantei-me e pus-me em frente da janela, mantendo-a fechada. Ele conseguia ver-me mas não conseguia entrar. Ele gesticulou para eu abrir a janela mas eu ignorei. Fechei as minhas cortinas e voltei para a cama.

Dez minutos depois quando eu sei que ele finalmente tinha ido embora, algo, ou melhor alguém começou a bater na minha janela. Estão a ver o Sheldon da Teoria do Big Bang? Imaginem isso mil vezes pior. Sim eu sei, horrível! Pus-me a pé, abri as cortinas e um pouco da janela mantendo a minha mão nela para que a possa fechar a qualquer momento.

Eu: o que queres jake? Achimmmm.

Jake: santinho.- ele apenas sorriu

Eu: estou a espera.

Jake: que rude. A tua mãe disse á minha que estavas doente e...

Eu: e?

Jake: bem eu.. eu... a minha mãe mandou-te isto.- disse entregando-me um recipiente.

Eu: canja?-sorri- e não podia ter entrado pela porta como uma pessoa normal?

Jake: cupcake a esta altura acho que já sabes bem que eu gosto de uma grande entrada.-riu e eu ri com ele- isso sim. Esse riso é capaz de iluminar o mundo.

Eu: eu acho que quem está doente és tu. Estás a delirar.

Jake: talvez.- sorriu- então vais deixar-me entrar ou não?

Eu: não.

Jake: temos pena.- disse entrando no meu quarto e sentando-se na minha cama- tarde demais cupcake.

Eu: primeiro isso não se faz. A isso chama-se invasão de propriedade privada. E segundo tens mesmo de deixar de me chamar cupcake.

Jake: tu adoras que eu te chame cupcake, cupcake.-riu

Eu: a sério jake. Para.

Jake: não te posso chamar cupcake, não posso chamar-te Lyd. Que raio é que te vou chamar?

Eu: não sei? Que tal o meu nome? Lydia! Achimmmm!

Jake: vá deita-te.

Disse batendo com a mão no lugar ao lado dele na MINHA cama. Ele está maluco, só pode. Eu não me vou deitar na mesma cama que ele.

Jake: eu não vou dormir contigo, não te preocupes.

Eu: eu disse isto em voz alta não disse?- ele apenas acenou- eu tenho de deixar de fazer isso.-ri.

Jake: vá lá deita-te. Eu vou tomar conta de ti.

Eu:porque?

Jake: porque eu quero. Não faças mais perguntas parvas e deita-te.

Eu fiz o que ele disse porque não estava mesmo com vontade de discutir neste momento só queria descansar e, bem aquela canja neste momento soava tão bem. Sentei-me na cama ele deu-me a canja e sentou-se na cadeira em frente a minha cama.

Eu: tu não queres?

Jake: shhhhhh. Come.-sorriu.

Eu: sabes- disse entre uma colher de sopa- eu disse que não ia dormir contigo mas não precisas de estar a 1 km de distancia de mim.-ri.

Ele aproximou-se de mim. E quando digo aproximou-se é verdade. Ele sentou-se mesmo coladinho a mim. Pegou no meu computador ao que eu reclamei claro, e ele sorriu. Minutos depois ele pôs um dos meus filmes preferidos "Toy Story"e eu sorri. Eu sei, uma rapariga de 17 anos quase 18 anos e a maior parte dos filmes preferidos dela eram da Disney. Desculpem mas Disney forever!!!!!

Jake: o que foi?

Eu: nada, nada.-sorri

A meio do filme senti-me quase a adormecer. A minha cabeça parecia pesar 100kg. Encostei-a a algo e deixei-me dormir.

Quando acordei de manha estava agarrada ao meu peluche Mr. Cuddles. Só que ele estava duro. Mais uma partida da minha mãe. Abri os olhos e quando me deparei com algo que nem nos meus piores pesadelos imaginava fiz o que qualquer rapariga faria: gritei, muito! Ok, nem todas as raparigas gritariam quando acordassem ao lado de um deus grego mas bom eu não sou qualquer rapariga.

Jake: o que foi? O que se passa? Quem são eles?

Ele disse assustado e caiu ao chão. E claro apesar da situação eu não consegui evitar e desatei á gargalhada.

Jake: tu és maluca? Ias-me matando de susto!

Eu: desculpa. Ahahahahahaha.

Jake: parou tudo!

Eu: o que foi?

Jake: tu pediste desculpa!

Ele riu e eu atirei-lhe uma almofada á cara. Parvo. Como se eu não fosse capaz de pedir desculpa. Pelo contrario ele é que ainda não me pediu desculpa pelo incidente do dia em que nos conhecemos.

Eu: o que estas aqui a fazer jake?

Jake: eu ontem vim trazer-te sopa e....

Eu: isso eu sei. Mas porque ainda estás aqui?

Jake: adormeci?-sorriu.

Eu: pois.... Bom é melhor saíres antes que...

Mae: Lydia está tudo bem? Ouvimos gritos.- disse batendo á porta.

Ora isto ia ser bonito de se explicar, principalmente ao meu pai.

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LydiaOnde histórias criam vida. Descubra agora