Epílogo

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Capítulo dedicado a todos os leitores e a grande e eterna Jay.

— Baby, por favor.

— Não, Louis.

— Pai, por favor, por favor!

— É, papai, por favor!

— Eu já disse que não e ponto final, fim de história.

— Lolo, papai tava contando uma historinha? Não entendi.

— Não, Alex, papai só está sendo um chato mesmo. — Disse a menina agora emburrada puxando o irmão para o seu colo e se sentando com ele no sofá. — Repita comigo, papai chato.

— Papai chato. — Disse e riu sapeca. — Papai chato! Papai chato!

— Meu garoto! — Disse rindo antes de dar uma pequena mordida na bochecha do irmão.

E isso só serviu para que a carranca no rosto de Harry aumentasse.

— Crianças, parem, isso não melhora a situação! Não podemos o chamar assim na frente dele, fazemos isso mais tarde! — Louis disse baixo, ou tentando soar baixo, mas a verdade era que nenhum Tomlinson falava baixo.

Louis voltou a olhar para o seu namorado que agora tinha os braços cruzados e o fuzilava com os olhos. Tomlinson fez um biquinho.

— Harry, baby, amor, por favor, sim? — O de olhos azuis insistiu novamente se abaixando para pegar um dos gatinhos que estavam numa grande caixa. — Miau, miauuuuuu. — Louis imitou os miados que a gata mamãe fez e Harry controlou-se para não rir. — Calma mamãe, já devolvo seu filhinho, preciso convencer o meu baby a ficar com vocês.

— Eles são tão fofinhos! — Alex disse encantado enquanto agora passava uma de suas mãos no gatinho que o Louis segurava.

— São mesmo e, a gatinha mamãe tem olhos lindos. São azuis iguais aos seus, Lou. — Lola comentou admirando a gata de longe.

— Olhe, Harry, olhe para esses olhinhos, para as pequenas patinhas, sinta esse pelinho fofo! Veja como ele é carinhoso... O neném gosta de carinho, hu? Eu dou carinho para você. — Louis disse a última parte com um tom de voz completamente ridículo, mas ele não poderia se importar menos.

E Harry já se sentia esgotado.

Eram cinco filhotes de gato com uma gata maior que só poderia ser a mãe deles.

Quando amanheceu e Louis foi regar as plantas do jardim antes de acordar o Styles para fazer o café da manhã, os encontrou na porta. Ele acordou todos com um dos gatinhos na mão por enquanto que falava todo embolado, estava muito animado, e agora estavam todos eles de pijama na sala discutindo sobre ficar com os gatos ou não.

Sim, ele queria ficar com os seis gatos, mas, não podemos ter tudo o que queremos, certo? Eram seis gatos! Imagina toda a despesa. Ração, vacina, castração e sei lá mais o que gatos precisam. E, meu Deus, imagina quantos cocozinhos iriam ter para limpar.

Mas bem... Os gatinhos eram completamente adoráveis e ele sempre quis ter um gato. Mas só um gato, não seis.

Louis aproximou-se de seu amado e esfregou o rabinho do gato em seu nariz, o fazendo querer espirrar.

— Sai, Lou!

— O que aconteceu com você hoje? Acordou um porre. Você precisa de amor e sabe quem da muito amor? Gatinhos. E, uau, temos seis gatinhos aqui, que coincidência. — Disse erguendo o gato para ficar a frente do rosto do mais velho. — Oi, eu sou o gatinho número um e eu vou lhe dar muito amor se você ficar comigo, miauuuu. — Sim, Louis disse isso fazendo uma voz terrivelmente vergonhosa de novo.

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