A poesia na palma da mão

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Estou me escondendo

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Estou me escondendo.

Definitivamente estou fugindo do meu péssimo hábito de falar o que vem na cabeça, no coração.

É como se eu fosse poesia.

Poesia essa que dança no ar, e que saí perambulando por seu sorriso,
Por seus versos sem enfeites.

Sou como uma poesia na palma da mão.
Na palma daqueles que se escondem.
Se omitem.

Sou poesia na palma da mão.
Sou música sem refrão.
Choro sem lágrimas.

Definitivamente estou executando meu plano de fuga.
Sem respostas e sem perguntas
Apenas fugindo do medo de me perder.

Por isso, sou como poesia na palma da mão.
Sou poesia de um jeito sem medida, sem proporção exata.

Sou fábulas encantadas
Planos, truques, missões incontestáveis.

Sou o fim inexistente
Amando através de palavras e segredos impossíveis de serem revelados.

Tendo meu poeta enamorado
Que me encontrou na palma de sua mão.
De forma aleatória, casual.

Sou poesia contida,
que não cansa de surpreender aqueles que desacreditam em poetas como eu.

Sou momentos supérfulos,inventados por leitores, escritores...
Gente real.

Sou poesia na palma de sua mão que grita para ser ouvida, amada e acima de tudo respeitada.

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