⣧ Dia 15 de Agosto ⢷

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[ Josh Pov's]

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[ Josh Pov's]

No dia 15 de Agosto, perto de meio dia e meia da tarde eu acordei com a claridade do sol batendo em meu rosto, eu não queria sair de baixo dos edredons mas o calor que estava fazendo parecia me deixar doente, eu levantei e retirei as camadas de edredons de cima de mim e me sentei respirando fundo olhando para o piso branco como a minha mente.

O barulho das batidas incessantes na porta do meu quarto me acordaram desse breve transe, eu olhei para a porta e ouvi minha mãe dizer.

:- Josh já passou da hora de ficar deitado meu filho, sai desse quarto e vai aproveitar o sol lá fora.

Eu ia dizer que preferia ficar em casa jogando Mário kart na sala e comendo salgadinho mas as palavras não saíram a tempo para me defender.

:- E nada de videogame hoje, isso mata os neurônios, bota uma roupa fresquinha e vai brincar com os vizinhos.

Ouvi seus passos se distanciarem e me levantei da cama, olhei para a minha janela aberta, o céu estava azul como um lago em dias de verão sem nenhuma nuvem para atrapalhar a visão, mas azul não é uma cor alegre, não para mim, o som das cigarras lá fora me irritavam eu fechei meus olhos e vi pequenos pontos, vermelhos,amarelos e laranjas dançarem no meio do fundo preto.

E é exatamente assim que o verão é, eu o descrevo em cores amarelas chamativas, laranjas nauseantes e vermelhos sedentos por atenção, afinal pra isso que essa estação existe, para chamar atenção e se diferenciar da melancolia invernal.

abri meus olhos e decidi ir me vestir, meus armários são cheios de roupas pretas, calças, blusas, bermudas, e etc.. Mas minha mãe decidiu que preto todo dia era proibido nessa casa então preto só duas vezes na semana, e infelizmente hoje é o dia das cores felizes e agradáveis, peguei uma blusa branca e minha bermuda camuflada, a segunda favorita de todas as bermudas que tenho, a primeira é preta mesmo se você quer saber.

Calcei o chinelo que estava do lado da minha cama e decidi que estava pronto pra sair do quarto, abri a porta e sai sem a fechar, passei pelo quarto da minha irmã e ela estava deitada na cama cercada de bichos de pelúcia escutando alguma banda teen famosinha enquanto mexia em seu notebook sorrindo para a tela, acho engraçado, ela se trancafia no quarto e eu que tenho que sair e fingir que amo socializar com os filhos irritantes do Gerard.

Desci as escadas saltando os degraus de número ímpar, e finalmente cheguei na sala, a televisão estava ligada em um canal de notícias aleatório e meu pai assistia mas parecia que ele não escutava o quê o jornalista dizia, pelo menos eu não olharia com tanta normalidade as imagens violentas carregadas de manchas vermelhas de o ódio.

Pelos barulhos de vasilhas batendo na bancada da cozinha eu já sabia aonde minha mãe estava, parei de andar e me encostei no batente da porta, observei ela ir de um lado para o outro enquanto reclamava que a Abigail não guardava nada no lugar certo, vi que tinha uma cesta com frutas no meio da bancada e peguei uma maçã, e fiz carreta para as bananas amarelas com pintas pretas desordenadas.

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