Seis

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E facto o meu medo so aumentava. As calças já caíam e a roupa interior já via-se na perfeição.

- O que tu vais fazer ? Pensa antes de faze-lo - disse com uma voz trêmula.

Isso não podia estar a acontecer, alguém tão inocente como eu que so quer dormir, estudar e comer ?!

O monstro já aproximava de mim, sim, ele era um monstro e não o Lucien irritante e apaixonante que eu conheci. Aos poucos afastava-me para mais longe, mas ele como era rápido, chegou cedo. So de roupa íntima, o aparelho reprodutor do mesmo já estava reto que nem uma régua.

Pouco a pouco caiam-me lágrimas, não sei se de pavor ou de medo. Pavor de ver aquilo diante dos meus olhos algo que eu nunca vi ou Medo de ser desvirginada naquele momento, sem dó nem piedade. E se eu engravidasse, o que seria de mim? O que a Tamia haveria de pensar so de saber que a irmã com 16 anos ja esta grávida. E os meus pais que desgosto eles teriam vendo me assim ?

- Paraaaaaaa, por favor, eu suplico. Pare por favor - pedi abismada sem saber o que fazer. E ele nada, não ouvia, ninguém ouvia!

Rasgou-me o pijama, como se fosse algo fácil e normal e eu lutava contra ele implorava que não haveria de falar. Mas ele só continuava. Estava nua, só de interior em frente de um monstro prestes a me acertar em cheio. Como se eu gostasse daquilo que ele fez, eu sinto nojo NOJO dele e de tudo que esta acontecendo.

- Você sera só minha, MINHA! - ria-se ele diabólicamente tentando me beijar.

- Por favor Lucien, não - as minhas lágrimas já jorravam em toda cara. Já não tinha forças e nem sabia o que fazer - Eu vou chamar a Camilla, juro que vou !

- Chama

Ameacei-o mas não resultou em nada só sabia que no momento já estava na cama gritando sem a roupa interior. Eu estaria nua em frente do monstro, prestes em mudar a minha vida so por causa de imaturidade de alguém.

Doía. Doía tanto quando ele introduziu, doeu muito, ele não tinha dó nem piedade mais uma vez. As formas incontroláveis que ele metia e tirava a cada momento, quando ele mudava de posições como se fosse algo normal pra mim.

Lambia o meu corpo de forma desordenada como se fosse um cachorro, toda a sua saliva já estava em meu corpo.
E o mesmo, adorava tudo que fazia, ria-se e ficava satisfeito. De tanta dor, não sei o que aconteceu mas apaguei.

(...)

O sol escaldante raiava em nossa janela, era pra ser um sábado fresco para descansar e passear. Começo a sentir dores na parte inferior do meu corpo. Olho a volta e vejo o quarto todo bagunçado, olhei para frente e vi o Lucien despido como eu.

Não. Chorei imensamente, já não sabia quem eu era, sentia desgosto do meu corpo. Como se estivesse aproveitado por todo mundo, não apreciava mais a minha timidez, o meu sorriso, a minha felicidade. Apesar de saber que aquilo tudo era uma farsa para eu curtir a vida.

Embora isso acabou quando levantei-me até ao banheiro. Diante do espelho eu só via de uma garota inocente para uma senhora aproveitada, desvalorizada e desgastada.

O corpo doía e eu estava fraca. Entrei no banheiro para tentar esconder tudo, mas só eu sei o que aconteceu e nada pode guardar essa mágoa. Uma pobre menina que estava gostando do colega do quarto é aproveitada pelo mesmo, Como ?!

Um banho de cerca de uma hora e as minhas lágrimas foi o que fiquei fazendo dentro do box. Ao lavar cada parte do meu corpo, via que eu não era a mesma. As partes abertas do meu corpo e o sangue era o que mais me doía ver. Não aguentei por muito, e fui vestir-me mesmo no banheiro.

Na Cama Ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora