PARA A LUA
Digna da vida, ela, minha preferida
profetiza as palavras como se soubesse...
soubesse tudo, ou não soubesse nada
ou só soubesse o que coubesse no coração
E para sempre vivesse na mais doce ilusão
Mas diferente seria se um dia
libertasse a tudo
ultrapassasse a fina casca do medo...
O medo... ah! O medo é essencial.
Uma forma de prevenção, sua proteção
quem sabe em vão... não...
é mais especial, é espacial!
Solta ao vento quer estar
mas presa a si amarrada está
Todos seus pensamentos valem
porém o real valor se encontra na ação.
No fato de esquecer e relevar
de buscar e encontrar
de se olhar e apaixonar
é lindo o medo de amar
é triste a falta de coragem pra superar
é triste ver que o fim pode chegar
sem nem mesmo ter havido um inicio
só um solitário amar, ou sei lá, só mais vicio
algo crítico, místico, louco... vou deixar...
deixar que a vida siga, que o vento leve,
carregue, tudo que criei dentro, vivo, vida, siga
Nem sei o que foi isso.
não deu tempo de perceber,
não sou valente o bastante talvez,
mas vou te encontrar outra vez
lá no céu, nas estrelas, no infinito,
onde tudo é grandioso
assim como você, querida { lua },
que me segue e me espia da janela.
Me faz pensar em tudo,
me dá vontade de chorar de amor,
de não saber, ou entender o porquê de ser assim...
tudo pra mim, ou um caminho sem fim...
Mas pra que toda essa melancolia inventada?
prefiro dar risada! Esquece tudo... o mundo...
tudo que escrevi ali em cima, esqueça, é apenas poesia,
pra quem quer que leia e se identifique.
Só sei que te amo, ou pelo menos procuro sentir isso...
Queria que você me dissesse o que sente
não só o que passa pela sua mente...
te amo de um jeito que não amei ainda...
amo te amar... amo o amor!
Amor que não sinto tem tempos ...
amo pensar em você, amo te ver...
te perceber, tentar te decifrar mesmo sabendo que é
impossível.
que agoniante!
minha cabeça me consome às vezes.
isso tudo porque
eu me apaixonei
pela Lua.
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Quer se ver no meu olho?
PoesíaPrimeiro livro de poema de Rafael Vitti. " Seus versos, sempre muito musicais, partem de seu peito como borboletas e pousam no branco do papel. Coloridos, graciosos, pungentes mas, sobretudo, delicados. Eternizam o efêmero da paixão juvenil dando v...