Dilemas

8 0 0
                                    

Quando de repente...
Yan desmaia na carteira. Para os outros da sala ele estava dormindo como sempre costumava fazer então não se preocuparam muito ainda mais sendo aula de português, a qual ele mais dormia.
Yan acorda em um lugar que ele conhecia muito bem. Uma rua não muito iluminada, uma rua que lhe causava arrepios, uma rua que lhe tirava as noites de sono. A rua na qual ele viu o sangue de sua mãe e irmã se esvair pelo asfalto.
Yan se perguntava como havia parado ali, afinal ele já controlava mais ou menos seus poderes de teleporte não seria uma dor de cabeça que o faria se mover até ali. Então de repente ele vê a cena que o choca mais uma vez um homem duas mulheres três disparos.
Novamente ele vê, ainda que de longe, os corpos delas no chão. Mas há algo de diferente desta vez, agora ele também viu o assassino e corria desesperado atrás dele. Ele precisava saber o porquê daquele homem ter matado sua familia tão friamente.
Yan correu muito e finalmente o alcançou o assassino parecia cansado e também não havia percebido ainda a presença do garoto ali. Yan e ele estavam num beco e decidiu que não ficaria calado, então ele gritou:
Yan: você...
O assassino olha para trás com uma máscara no rosto.
Yan: matou minha familia. Irmã... mãe... não tenho mais ninguém. Por sua causa eu não tenho mais ninguém. Eu exijo uma coisa de você... me diga por quê fizeste isto?
Assassino: para provar que estava certo.
Yan: certo? Matou a familia dos outros só para provar que estava certo?
Assassino: hahahahahaha agora você sabe como dói não é? Ver um parente tão próximo e querido, morto.
Yan: você é doente.
Assassino: diga o que quiser minha vingança está completa.
Yan: ora seu...
Yan corre na direção do assassino mas antes que pudesse dizer ou fazer algo contra este, ele puxa do bolso uma arma aponta para cima e dispara.
Assassino: se for fazer algo... faça direito.
O assassino joga a arma na direção de yan e diz:
Assassino: olho por olho, dente por dente. Matei sua familia, banhei o asfalto com o seu sangue e agora banharás o asfalto com o meu.
Yan pegou a arma do chão o mais rápido que pôde e a engatilhou pronto para disparar contra o cretino em sua frente.
Porém algo o impedia de o fazer, e novamente ele ouvia as duas vozes discutindo agora mais claramente.
Voz 1: mate o ele merece sabe o que ele fez.
Voz 2: não faça isso, é uma armadilha não podes voltar atrás nem agora nem depois, fuja.
A cabeça de yan voltou a latejar fazendo com que este soltasse a arma no chão. A discussão em sua mente o atordoava, ele mal conseguia ficar de pé.
De repente um homem encapuzado aparece e ele e o assassino começam a discutir.
Homem:Já disse não conseguirá pare de insistir.
Assassino: cale-se não sabes de nada ele vai me matar eu sei disso.
Yan não entendia nada mas parecia que eles se conheciam. Yan se agonizava no chão rezando para que algo acontecesse e o tirasse daquele inferno que estava sentindo.
Então o homem disse:
Homem: chega disso.disse jogando uma corrente magnética na direção do assassino fazendo o voar longe e cair no chão.
Homem: yan não tenho tempo para explicar como sei seu nome apenas me escute, essas dores vão passar só se acalme.
Yan: não conseguia responde-lo apenas se contorcia mais e mais.
O homem deu um soco no estônago de yan fazendo o desmaiar com a dor.
Homem: realmente espero que tome a decisão certa yan. Conto com você.
Yan acordou na sala de aula com gabriel o sacudindo.
Gabriel: hey, yan, acorda cara a aula acabou. Hora de irmos pra casa.
Yan: tá bem ( foi só um sonho?)
Yan e gabriel sairam da sala e junto a mari foram para casa. Yan continuava pensando sobre seu sonho. Parecia tão real e estranho ao mesmo tempo.
Assim que chegaram na porta da casa de gabriel se despediram e cada qual foi para sua casa.
Gabriel on:
Cheguei em casa cansado demais precisava mesmo de um banho e me deitar.
" mãe, cheguei" foi o que gritei recebendo de volta um sonoro " tá" como resposta.
Subi e fui esquentar algo para comer e logo depois tirei minha roupa para tomar um banho.
Assim que entrei no chuveiro deixei a água fria tomar conta de mim relaxando me os musculos.
Assim que terminei troquei minha roupa e fui para o quarto.
Chegando lá percebi que este estava meio bagunçado, um tanto revirado, pensei que minha mãe tivesse ido lá procurar algo e acabou o deixando assim.
Fui arrumando as coisas e encontrei uma folha escrito
" para melhorar o desempenho da máquina, use descargas grandes de energia "
Eu não fazia ideia de como aquele papel havia parado ali, mas sabia a que aquela informação se referia.
E comecei a caçar em casa uma chupeta dessas de carro já sabia para onde ir.
Peguei a máquina a chupeta e fui pra um ferro velho que tem na cidade e lá há um monte de postes que eu posso " usar " sem ninguém me ver, até porque lá parece mais um lixão do que um ferro velho, não há ninguém.
Peguei os cabos e me virei para coloca- los no poste o que não foi lá muito fácil, levou um baita tempo mas eu consegui.
E assim que o fiz a máquina ligou. Talvez isso acabe com toda a energia da cidade, mas isso já não me importa. A máquina estava ali funcionando, ou ao menos indicava que iria funcionar de repente tudo ao meu redor começou a se desprender do chão o ar ficando mais rarefeito e parecendo girar e então eu já não estava mais ali.

Uma História De Amor  Onde histórias criam vida. Descubra agora