Uma História De Amor

Escolhas

Uma coisita antes de continuar a escrever, povo preciso saber se alguém ainda acompanha essa história sugestões de como devo continuar a história etc... Pfvr se puderem me ajudar com isso agradeço agora chega de enrolação que já demorei demais com esse cap.

Gabriel pov's
Depois que voltei para meu tempo faziam dias que eu não falava com yan. Eu estava com medo, pra falar a verdade apavorado afinal eu queria meu pai vivo queria ele comigo, mas não queria ter de matar meu melhor amigo para ter isso.
Eu já tinha tudo arquitetado para voltar no tempo matar yan e então fazer com que meu pai sobrevivesse.
Muitos podem querer acreditar que meu pai foi um herói e eu deveria me orgulhar disso mas não dá, tudo que tenho em mim é ódio, raiva. Acreditar que meu pai deveria ter feito aquilo é como acreditar que a vida é um conto de fadas onde heróis dão suas vidas pelas outras pessoas. Nunca acreditei naquilo não era agora que começaria.
  Eu não havia ido pra escola nesses dias então todos os dias, yan ou minha prima vinham até minha casa ver se eu estava bem ou se precisava de algo, enfim saber por que eu não havia ido.
Claro que nunca nenhum dos dois sequer passou da porta, não me dei o trabalho de atender nenhum dos dois pois sabia que se a atendesse ele saberia por ela e não entenderia o motivo de eu não o atender. Não queria confronta lo tão cedo mas ouço a porta bater pelo milésimo dia seguido, não me aguentando mais e sabendo que era ele abro a porta.
Yan pov's
Fazia dias que eu vinha até a casa de gabriel com sua prima e ele não nos atendia, estava começando a ficar muito preocupado, do nada não respondia nossas mensagens, não retornava ligações, não nos atendia... Ele nunca foi assim algo estava errado.
E aqui estava eu de novo batendo em sua porta torcendo pra que dessa vez ele me atendesse.
Quando estava quase desistindo a porta se abre e me deparo com ele, pensei em dizer algo mas antes que pudesse ele diz um " entre ", eu apenas aceno com a cabeça e entro.
"Ele não me parece doente" penso comigo mesmo o analisando, ele parecia normal como todos os dias, o que podia significar que era outra coisa que havia acontecido mas eu não sabia o que ? ou por que? E era isso que estava me preparando pra dizer quando mais uma vez ele me corta e como se adivinhasse o que iria perguntar ele diz:
Gabriel: Sei que está aqui pela milésima vez essa semana, e sei que não te atendi a semana toda e queres uma explicação certo?
Apenas aceno incentivando que continue.
Gabriel: bom, não sei exatamente por onde começar, talvez seja melhor dizer de uma vez... Há alguns dias eu voltei no tempo pra descobrir sobre meu pai e sua morte...
Meu coração gela na hora, sei exatamente onde ele quer chegar afinal eu já conhecia essa história, por muito tempo quis mudar isso mas eu era um bebê não havia o que mudar apenas aceitar. Mesmo assim deixo que ele termine de falar sem interrompe lo.
Gabriel: descobri que ele morreu salvando um bebê.
Yan: que bom morreu como um herói, deve estar orgulhoso dele não é?
Gabriel me olha com uma fúria no olhar que eu temia há muito tempo. Desde que soube a história pela minha mãe anos depois eu tive medo que ele sentisse raiva de mim, cultivasse ódio... Parece que o que temia se cumpriu.
Gabriel: ele morreu pra salvar outra pessoa que ele nem mesmo conhecia na época, um bebê, chama lo de "herói " é quase negar que esse ato foi imprudente, ele poderia ter se salvo poderia estar vivo comigo hoje, mas graças aquele maldito bebê ele está morto.
Yan: olha eu sei que é difícil pra você aceitar isso mas talvez tivesse que acontecer.   Digo tocando seu ombro
Gabriel: Eu juro que se você repetir isso vão ser as últimas coisas que vai dizer.     Ele afasta minha mão de seu ombro.
Gabriel: eu consegui descobrir quem era o bebê antes de vir pro meu tempo.
Devido a ele estar me ignorando a quase uma semana e ter começado esse papo comigo me indicava que ele já sabia que era eu. Mesmo assim o questiono:
Yan: e quem era o bebê?
Gabriel: era você yan.
Solto um longo suspiro diante dele e abaixo olhar, penso um pouco em que palavras usar afinal eu o conhecia, sabia que ele estava sofrendo com isso então deveria tomar cuidado com o que eu dissesse.
Yan: olha gabe, eu sinto muito pelo seu pai mas eu não tenho culpa pela morte dele, foi uma escolha dele me salvar mesmo sem me conhecer, não posso mudar isso.
Sinto uma grande dor no estômago e quando percebo havia caído no chão
Gabriel: CALA A BOCA, ele não deveria ter te salvo ele deveria estar vivo.
Yan: olha sei que descobrir isso é um choque e você deve estar bravo mas eu realmente não tenho culpa.
Gabriel: se você não existisse, se não estivesse naquele ônibus, ele estaria vivo. COMO TEM CORAGEM DE DIZER QUE NÃO TEM CULPA ?
Yan: porque você simplesmente não pode me culpar por algo que eu não fiz e sim ele.
Gabriel: sabe quanto eu perdi, quantos dia dos pais, natais, aniversários... Sabe quantos momentos bons você me tirou? HUM??
Yan: olha, gabe...
Gabriel: CALE SE.
Fico quieto afinal ele precisa descontar a raiva.
Gabriel: eu descobri um jeito de reverter o que você fez.
Yan: e qual seria afinal?
Gabriel: te matando!
Aquele que estava em minha frente há muito já não era o amigo de infância o qual eu cresci e convivi, era um garoto transformado pelo ódio e amargura de ter visto o pai salvando outro ao invés de se salvar.
Gabriel pega uma faca e corre na minha direção eu me esquivo mas acabo com um pequeno corte na bochecha,ele vai tentando me cortar mas eu seguro seus braços. Ele tenta se soltar mas não consegue.
Solto os braços dele o afastando de mim e digo:
Yan: pare gabriel, você não precisa fazer nada disso,por favor pensa cara.
Gabriel: ah, eu estou pensando. Pensando na morte de meu pai e como vou vinga lo.
Desisto de convence lo preciso é sair logo dessa casa antes que ele me mate.
Acerto um chute nele e corro até a saída ele seguro meu braço e sem querer acabo nos teleportando pra outro lugar próximo dali.
Gabriel: a viagem no tempo te fez mesmo bem afinal, pena que não sabe controlar esses seus "saltos"
Yan: gabriel pela última vez ,pare.
Gabriel: isso está bem cansativo.
Gabriel corre em direção a mim para me atingir mas desvio dando lhe outro chute na boca do estômago e um soco no rosto.
Gabriel cai no chão meio atordoado e eu aproveito pra correr dali sem antes escutar ele gritar de longe.
Gabriel: não se esqueça que agora não é mais o único que viaja no tempo.
O que ele pretendia fazer contra mim com a máquina? preciso aprender a controlar meus poderes e rápido se quiser impedi lo.