Gabriel havia voltado no tempo para uma época a qual ele não fazia ideia de onde estava, ele apenas via a sua mãe porém bem mais nova do que ela realmente era via um bebê e via um homem os três moravam na mesma casa e pareciam felizes. O homem saiu parecia ter ido trabalhar, ele se despede da mulher e sai.
Gabriel acompanha o homem. Gabriel parecia imperceptível ali,não conseguia interagir com as outras pessoas apenas observar.
Gabriel sabia muito bem quem era aquele homem seu nome era Júlio homem alto de boa aparência forte com um barba presente e que trajava um elegante terno.
Ele pegou o ônibus e Gabriel o seguia, Gabriel não via o pai desde que ele tinha 3 anos sua mãe nunca tocava no assunto até que um dia ela tomou coragem e contou que um dia indo para o trabalho o ônibus em que seu pai estava sofreu uma batida grave fazendo com que o corpo do seu pai tivesse muitos ossos quebrados e algumas fraturas expostas. Não sobreviveu para ir ao hospital morrendo ali no local.
Gabriel estava no ônibus junto de seu pai bem ao seu lado, curiosamente a máquina o trouxe exatamente para onde mais o interessava ir o momento em que seu pai morreu.
O ônibus seguia seu trajeto normalmente até que um carro o "cortou" fazendo com que o ônibus perdesse o controle e batesse num posto de gasolina tombado de lado e com muitos passageiros feridos inclusive o próprio motorista.
Gabriel se desesperou ao ver o pai daquele jeito sangrando quase morrendo mas ele não podia fazer nada ele não conseguia tocar no pai, não poderia ajuda lo.
Gabriel sentia suas lágrimas escorrerem sentia que seu mundo desmoronava em sua frente e a cada instante em que via seu pai sangrando até a morte ele chorava mais e mais.
De repente se houve um choro dentro do ônibus e seu pai ainda grogue levanta o resto e vê ao seu lado um bebê chorando. Julio com suas últimas forças pega a criança e a joga para fora do ônibus empurrado uma janela. A criança consegue passar mas Júlio é muito grande para atravessar a janela então ele começa a gritar.
Julio: socorro, s-socorro.
Um dos funcionários do posto vai até a janela e vê Júlio e a criança ali.
Funcionário: senhor, você está bem? Vou tira lo dai não se preocupe.
Julio: leve a criança primeiro.
O funcionário obedeceu e levou a criança para um lugar seguro e quando ia volta para ajudar Julio o ônibus explodiu, Deixando vários mortos.
Gabriel chorava muito e então voltou para o seu tempo.
Por que aquilo havia acontecido com seu pai? Um homem tão bom e amável como sua mãe costumava dizer um homem que salvou a vida daquele bebê.
Por que não foi o bebê no lugar dele?
Gabriel começou a ficar irritado com o funcionário e com o bebê, começou a achar que a culpa de seus pai ter morrido foi deles e que eles deveriam pagar por isso. Gabriel estava sendo tomado naquele momento por um espírito de ódio que o deixava cego.
Cego para ver que seu pai havia sido um herói e havia salvado uma vida. Mas o que Gabriel via era apenas que seu pai havia morrido por outro.
Gabriel decide pegar a máquina e voltar naquele dia de novo para saber qual o nome do funcionário e o nome do bebê, o que ele iria fazer depois ainda era um mistério mas ele já tinha uma pequena ideia.
Gabriel voltou no tempo mais uma vez uns minutos depois do momento do acidente e ouviu os bombeiros falando de um bebê e que acharam a mãe dele e ela estava vindo buscá-lo.
Gabriel aguardou uns instantes e viu uma mulher se aproximar correndo e gritando pelo filho e perguntado se este estava bem. Gabriel não acreditou quando viu que aquela era Talita e que o bebê era ninguém menos que yan.
Gabriel sentou se no chão e então lhe ocorreu o pensamento:
Gabriel: ( meu melhor amigo matou meu pai? ).
Gabriel sentia as lágrimas caírem, agora não havia mesmo volta Gabriel já havia prometido a si mesmo ele iria matar aquele bebê e mesmo agora sabendo que era yan ele continuou com o mesmo pensamento.
Gabriel aguardou mais uns momentos ali e foi até o funcionário que tinha salvo o bebê e descobriu que seu nome era Ricardo Lacerda. Gabriel já havia arquitetado todo o resto do plano de como em sua mente. Ele ia voltar no tempo e matar o funcionário fazendo com que não fosse necessário matar yan também já que yan não seria levado primeiro é assim os dois teriam chances de sobreviver.
É, parecia o plano perfeito, tinha tudo pra dar certo. Ele voltou mais no tempo até o momento em que seu eu via o homem salvando o bebê ao invés de seu pai e tomando cuidado para que seu eu não o visse. Ele tinha uma arma de choque em mãos e atirou no funcionário antes dele ver seu pai e yan ali.
Ele pensou " é não precisei bem matar ninguém só desacorda lo já deve fazer o efeito que quero".
Mas o que ele não esperava era que outro funcionário iria lá pra tentar ajudar alguém e salvou o bebê e tudo se repetiu como uma espécie de paradoxo.
Gabriel se lembrou de uma coisa q havia lido " a linha do tempo é como um rio por mais que você o desvie ele sempre encontra o caminho de volta."
Em outras palavras a linha do tempo ia continuar se auto concertando a não ser que ele mudasse outra coisa.
Não havia mesmo jeito ele teria que matar seu melhor amigo pra ajudar seu pai. E agora o que ele vai decidir ?
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Uma História De Amor
AdventureBem glrinha sou novo no wattpad e tomei coragem de escrever foi o que umas 03:00 sem nada pra fazer pq n neh tante gente me fala que eh bom resolvi fazer uma história minha aki pra vcs ( eu escrevo meio fora da ortografia aki kkkkk mas la vai ta mai...