Estou perdida

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Era uma noite chuvosa e eu estava deitada no chão olhando pela janela o escuro, e de vez em quando uns pequenos clarões que davam quando um relâmpago cruzava o céu

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Era uma noite chuvosa e eu estava deitada no chão olhando pela janela o escuro, e de vez em quando uns pequenos clarões que davam quando um relâmpago cruzava o céu.
Eu não estava totalmente focada naquele escuro, só olhava pra ele, pois a minha mente estava em outro lugar, em um universo paralelo, aonde os meus problemas gritavam misturando-se com a música, eram turbilhões: o que fazer da vida, vestibular, quando sair da casa dos meus pais e o porquê de ainda existir...
Já estava sobrecarregando, quando alguém me tira do meu mundinho, minha mãe pra ser mais exata, ela chegou e tirou o fone do meu ouvido, me obrigando a levantar do chão e ir para cozinha jantar junto com a família, porque de acordo com ela só ficava trancada no meu quarto. Pedi cinco minutos para guardar o fone e ela aceitou meio emburrada, coisas de mãe.
Então eu fui para a cozinha, meu pai começou a conversar comigo, mesmo vendo que eu não estava com disposição.
-Então Ma, como vai o colégio? Notas? Comportamento?- entre outras várias perguntas que se pode imaginar, não estava com a cabeça então só respondi que estava tranquilo, minha mãe logo interrompeu-Maria Ravena, responda direito o seu pai, olhe só se isso é forma de se falar com ele- extremamente nervosa
-Está tudo bem, ela deve ter passado um dia difícil, depois conversamos.
Disse meu pai sorrindo pra mim, soltei um sorriso de canto de boca, ele era o único que mais ou menos me entedia.
Quando terminei o jantar fui pra minha cama e capotei, fazia três noites que eu não dormia nem um pouco. Mas era melhor descansar era tinha uma prova enorme de biologia no dia seguinte.
Só acordei com o meu despertador gritando, me lembrando que estava na hora de enfrentar o inferno, mas por incrível que pareça eu estava sentindo que algo bom iria acontecer, um bom pressentimento, isso não acontecia diariamente. Fiz o meu monótono caminho do imenso corredor, aonde você é extremamente julgado, como em uma passarela, mas no meio dele, puff. Quando me toquei estava frente com ele, Gustavo Bianucci, o menino mais almejando da minha classe de química, nunca tinha trocado uma palavra com ele, isso não importava, ele estava ali na minha frente me olhando com aquele sorriso, eu senti minhas bochechas arderem de vergonha, ele só se desculpou e foi embora, mas aquele sorriso simplesmente ficou lá. Continuei o meu caminho para o castigo estava perdida naquela prova...

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