Ansiedade e Obesidade

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Quem nunca chegou em casa depois de um dia estressante com vontade de comer doces, chocolates, sorvetes. Afogar as mágoas na comida pode ser um alívio momentâneo, mas está cada vez mais comum transformar a gula em hábito e este pode trazer danos à saúde.

Comer compulsivamente pode ter diversas causas. A estrutura da personalidade de cada um influencia no modo em que ela irá lidar com a pressão cotidiana. A ansiedade que leva muitas pessoas a comer frequentemente está ligada a sentimentos de culpa, baixa autoestima, vergonha, insatisfação, frustração e remorso. A comida funciona como uma espécie de ‘muleta’ para superar essas sensações.

Pessoas compulsivas não conseguirão afogar suas mágoas em alimentos saudáveis, mas sim nas comidas com excesso de açúcar e gordura. Isso ocorre porque quando esses produtos são digeridos, liberam um hormônio chamado serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Um dos principais sinais de que o hábito está se tornando uma doença é o aumento expressivo do peso e a incapacidade de reversão do quadro. A próxima etapa é a tentativa de realizar diversas dietas “da moda” e entrar em uma luta constante com a balança, Não há confiança o suficiente então não existe resultado. Por conta disso, a frustração aparece e aumenta ainda mais a ansiedade levando-o a comer novamente. Por último, uma visita ao médico pode mostrar mudanças drásticas no resultado dos exames. Aumento da pressão arterial, diabetes, colesterol, entre outros sinais de que a saúde começa a ruir.

Em alguns poucos casos, os compulsivos também podem desenvolver a bulimia, ato de provocar o vômito depois de ingerir alimentos. Uma parte da doença é parecida, mas se o alimento não sofre digestão, ele não libera seratonina. Então, os compulsivos precisam dessa sensação de bem estar, enquanto o bulímico não consegue suportar a sensação do alimento no seu organismo.

Tratamento – É possível o individuo perceber o transtorno e conseguir se curar sozinho, mas as chances são pequenas e normalmente ocorrem no início da doença. “Perceber que a quantidade e a qualidade dos alimentos não está correta é o primeiro passo para a cura”.

Em outros casos um nutricionista consegue ajudá-lo. Mas dependendo do quadro clinico, existe a necessidade do acompanhamento de quatro profissionais: psicólogo, psiquiatra, nutricionista e endocrinologista. “O psiquiatra entrará com a medicação para controlar a ansiedade e depressão, o psicólogo designa estratégias para mudanças alimentares e fortalecimento da autoestima, o nutricionista irá prescrever o de tipo alimento e horários estratégicos que esta pessoa deve seguir, o endocrinologista investiga possíveis distúrbios hormonais e se necessário, prescrever medicação para moderar o apetite. Todos estes profissionais enfatizam a importância da pratica de exercícios físicos.

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