O marido psicopata- capítulo 3

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Já havia completado vinte e três anos de idade. Estudava, trabalhava, mas ainda morava na casa dos meus pais.

A maconha e o chá de dama da noite, já eram parceiros inseparáveis da minha solidão.

Certa noite, com um grupo de amigas, fomos dançar em uma boate e eu acabei me envolvendo com o irmão de uma delas.

Estava decidida a me entregar por inteiro e perder de vez o medo que eu tinha de me relacionar com os homens.

Bebemos muito vinho, nos acidentamos de moto, nos relacionamos sexualmente e, naquela noite mesmo engravidei de um amigo que conhecera há poucas horas.

Quatro meses se passaram quando descobri que havia engravidado.

Meu amigo tinha uma ex-namorada e fazia um ano que ele tivera uma filha com ela. Moraram juntos na casa dos pais dele até que o relacionamento não deu certo e a moça foi embora.

Ao descobrir que estava grávida, fui até a casa de meu amigo para dar a noticia para ele e sua família, quando então fui atacada violentamente pela mãe dele, aos socos e ponta pés, ao revidar, mesmo grávida levei a primeira surra de meu amigo.

Algumas semanas depois, nos casamos, e na noite de lua-de-mel recebi minha segunda surra do meu amigo, agora marido.

Antes de assinar o registro de casamento, no salão da cerimônia, o meu pai me disse:

Se não quiseres,não precisa casar.Esse homem será apenas para viver te quebrando a cara.

Os meses se passaram. *C* meu marido, a cada dia que passava se revelava um lunático e mal caráter. Mentiroso, enganador, egocêntrico,narcisista e cruel.

Meu filho nasceu e com ele a esperança de ter um marido companheiro e carinhoso, já que durante a gestação eu passei por vários episódios de tortura psicológica.

Certo dia, já quase perto de ganhar o bebê, meu marido estava trabalhando e eu havia chegado do médico onde fizera os exames de rotina.

Ao chegar a casa, passei pela cozinha, guardei minha bolsa, fui ao banheiro e deixei a porta do banheiro bem aberta para trás. Lavei as mãos, retirei as pulseiras do braço e as coloquei sobre a mesa da sala e fui para a cozinha preparar algo para comer. Era dezembro, muito calor e havíamos combinado de passar a noite de natal na casa de meus pais.

Certificada de que realmente eu estava sozinha dentro do apartamento, pude ouvir o barulho de minhas pulseiras rolando da mesa da sala e caindo no chão.

Desconfiada fui até a sala, juntei as pulseiras e levei para o quarto, me certificando de deixar as portas de todos os cômodos abertas para trás e voltei para a cozinha.

Novamente ouvi o barulho de minhas pulseiras sendo arremessadas para o corredor.

Assustada e com o coração disparando fui até o corredor e com medo ao passar pelo banheiro vi que a porta estava encostada.

Com muito medo liguei para o meu marido e disse que tinha alguém dentro de nosso apartamento. Ele me disse que estava no trabalho e que isso era bobagem minha e que talvez o vento tivesse fechado a porta do banheiro e derrubado minhas pulseiras.

Receosa, abri novamente a porta do banheiro, guardei as pulseiras e voltei para a cozinha.

Então ouvi o barulho das portas do roupeiro se abrindo e fechando.

O bebê também se agitou em minha barriga e já chorando de medo fui até a porta do meu quarto e, ao abrir a porta do roupeiro, meu marido saltou do maleiro sobre mim.

Abusada,drogada e prostituidaOnde histórias criam vida. Descubra agora