1-O encontro

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     Era dia e o sol se erguia majestosamente no céu azul, vivo

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     Era dia e o sol se erguia majestosamente no céu azul, vivo. As inúmeras cores das flores enchiam todo o lugar indicando uma primavera rica em beleza. E no meio de milhares de girassóis estava Lexa maravilhada com o que enxergava, suas mãos sentiam de modo delicado cada parte daquelas perfeições.

Ela não estava sozinha, nunca estava. Ao longe estava uma mulher loira que sorria com ternura enquanto a fitava. A morena começou então a caminhar e instintivamente levantou o olhar encontrando os azuis que vibrava a cada passo que ela avançava. A loira então se colocou a andar também a fim de encurtar mais rapidamente aquela distância entre as duas.

Foi então que os braços acolhedores uma da outra se encontraram diminuindo a distância dos dois corpos a medida em que apertavam uma a outra cada vez mais. O calor da união das duas emanava de seus corpos, mesmo estando com várias camadas de roupas, elas podiam sentir uma eletricidade percorrer todo o seu ser. Alexandra suspirou nos braços da mulher. E quando sentiu os lábios dela podia sentir seu coração se derreter como manteiga.  Boca na Boca. Lábios nos Lábios. Língua na Língua. E quando a respiração se fez necessário uma voz abafada se fez clara.

-Nos encontraremos novamente! -sussurrou a loira.

Nesse momento,  o tempo parou e só dava para escutar o coração pulsando e todos os pelos do corpo da morena se eriçaram,  ela pegava fogo, como se essas palavras estivessem sendo gravadas em sua alma.

-Eu amo você! -declarou as duas ao mesmo tempo e tudo explodiu dentro dela.

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Como se desesperadamente precisasse respirar Lexa abriu a boca levantando parcialmente seu corpo da cama, ela parecia alguém que estava se afogando, batendo os braços para cima enquanto sugava o ar, como se respirar fosse a coisa mais difícil de se fazer. Seus cabelos estavam grudados em sua pele por causa do suor que emanava da pele. Os verdes claros encontraram então a pequena claridade do quarto, devido a uma brecha da janela, suas mãos sentiram a maciez de seu lençol e quando virou o rosto para direita encontrou os azuis curiosos, cheios de perguntas.

-Acho que eis muito grandinha para dormir com sua irmã mais velha - debochou, tentando se livrar dos questionamentos que sabia que viriam.

-Para guaxinim! -reclamou -Agora me diz sonhou com ela de novo? -indagou e Lexa revirou os olhos.

-Que pergunta idiota Octávia! -disse -Se eu sonho com ela desde dos meus oito anos o que teria de diferente nesse sonho?

-É que você estava sorrindo Alexandra, e chamou uns nomes. - As mãos da morena começou a suar de  nervoso e um incômodo no estômago se fez presente.

Alexandra Graent desde dos seus oito anos de idade sonhava com uma mulher loira de olhos azuis intensos. Quando não a via no sonho, fazia algo relacionado a ela.

Na utopia que se erguia todas noites  ela sabia o nome da garota e tudo o que precisava, mas quando acordava não lembrava da fisionomia por completo ou nome. Ela só sabia que a amava e isso a assustava, por ela nunca conheceu essa mulher de sua ilusão e começou a acreditar que ela não existe.

Um novo começoOnde histórias criam vida. Descubra agora