Cap. 43

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Shezbell Narrando

A mãe e o pai estão cà... haaa maninha... você nem tem culpa de nada... levanta... acorda minha irmanzinha... por favor.

A mãe esta novamente em depressão

Oiço a voz de Ronaldo e me forço a abrir os olhos.

Finalmente consigo.

Vejo um borrão a minha frente, e, com o tempo, a minha visão vai melhorando.

Percebo que é Ronaldo.

Mãe??? Pai???

Que história é essa.

---Tu... acordou???

---Não... ainda to incosciente.. diacho. Me da um copo de agua.

---Mas... tu pode.???

---Fala sério Ronaldo, eu só dormi 2 dias, não estava em coma não.

Ronaldo riu e me deu a agua.

Ronaldo saiu do quarto e em seguida entrou um casal.

Minha cabeça doeu levemente, e uma tontura leve me atingiu.

---Oii---a mulher falou e eu reconheci ela. Era a mulher do vestido vermelho, da festa, e ela continuava com o vestido, e estava descalça, reconheci também a voz, como a voz da mulher que esteve aqui comigo.

---Como esta???---Falou o homem que tmbem estava na festa  e, segundo a voz, era o homem mauãao que estava aqui.

---Bem, agora que vejo o que se passa ao meu redor.---eu sorri.

Eles sorriram de volta e olharam um para o outro.

O homem tinha um sorriso como o do.... não... paranoia.

O homem carregava os sapatos da mulher.

---Meu nome é Carlos---ele falou---E essa, é minha esposa...

---Dirce---eu falei sorrindo para ela.

Eles arregalaram os olhos levemente

---Eu lembro de vocês---Falei e eles pareceram em pánico---Voces estavam na festa, e, as vossas vozes, estiveram aqui no hospital todos esses dias. Porque voce não mudou o vestido???

---Er.. haa.. eu.. estava aqui, esses dias todos, não fui para casa.

---Porque???

---Voce continua perguntadora---o homem falou rindo.

Oi???

---Como assim continuo???

O sorriso dos dois morreu.

Instalou-se um clima estranho no quarto. E, ja agora, eu estava num hospital

Eles aproximaram-se e ficaram cada um de um lado da cama pegando cada um uma mao.minha.

Aquilo era estranho. Mas... confortante???

Mas nao deixava de ser estranho. Muuuuuuuito estranho. Porque, para mim... eles eram estranho..

Um homem, alto, com uma barba farta e preta, cabelos compridos tambem pretos e olhos mais pretos ainda entrou, acho que era um medico

Ele parou do meu lado, ao lado de Carlos, e empurrou levemente ele, tirando as mãos de Carlos de mim.

Pude ouvir Carlos rosnar, mas, fiquei quieta.

---Consegue ver direito--- esse era o medico que estava aqui comigo, reconheço a voz. Fiz que sim com a cabeça e ele apontou uma lanterninha para o meu olho enquanto o abria com a outra mão---Sente algo quando vê a cara desse homem feio???

Opostos atraem-seOnde histórias criam vida. Descubra agora