five | she was born to be mine.

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Selena Calhoun's Point of View.

Atlanta, Geórgia, EUA
05h22m AM

               OBSERVO calmamente o quadro que tinha dela ali, em meu escritório na sede da Elite. O único quadro. Eu não queria que eles vissem muito dela.

Na verdade, a coisa que mais fiz nesses últimos dezessete anos foi tentar proteger Sloan a qualquer custo. Meus anos com ela foram simplesmente memoráveis. Tê-la me fez entender o motivo pela qual meu pai e Jordan tinham aquele brilho no olhar ao me ver. Eles me amavam a cima de qualquer coisa e eu amava aquela garota a cima de qualquer coisa. Para ser sincera, acho que jamais tive aquele sentimento desde a chegada de Gustavo em minha vida.

Pertenciamos uma à outra.

E tudo bem também, ela havia nascido para ser minha.

A porta de repente foi aberta e eu me virei imediantade, deixando no exato lugar onde estava o porta-retratos onde ela exibia um lindo sorriso ao meu lado na foto tirada apenas há alguns meses atrás.

A cabeleira loura de Maya me animou. Ela sorriu e me abraçou forte. Beijei seu ombro em um ato carinhoso e senti seu perfume magnífico.

Com o passar dos anos, Cody, seu marido, havia conseguido um cargo importante no exército. Ele ia há missões e algumas vezes, com todo seu conhecimento em perímetros e armamentos, ela ia também, uma vez que o exército americano tinha conhecimentos de tudo o que éramos e tínhamos capacidade de fazer. Então, para não acabar com tudo que havíamos conquistado, eles pediam por nossos melhores agentes e como eu já estava fora do jogo há anos Maya, Lauren e Camila eram chamadas. Não que eles não tenham tirado muito de minhas forças e paciência nos meus primeiros anos na Elite. Era literalmente um pesadelo quando chamavam pelo meu nome.

— Que bom que voltaram cedo. – vejo-a sorrir bem de perto, linda como sempre; usando calças justas branca, um top cropped preto blazer branco por cima e saltos altos pretos.

Eles estavam há dois meses e meio em outro continente.

— Estou feliz que voltamos. – ela suspirou e então segurou em minha mão e nos sentamos no sofá que havia ali. Ela ajustou a calça branca em seu corpo e relaxou na maciez ali. – Não era nossa guerra, mas tínhamos que dar tudo de nós. Agora sei por quê você voltava de lá e ficava uma semana em seu quarto. É simplesmente exaustivo. Lauren socou a cara de um Comandante por ter feito um comentário idiota sobre Camila.

— E você a ajudou, eu suponho. – perguntei retoricamente, uma vez que já sabia sobre todo o ocorrido. Aquele Comandante havia sido severamente punido.

— É claro, porra, ela é mãe de uma das minhas sobrinhas. É da família.

— Sim, agiram bem. – movi a cabeça, sabendo que elas sabiam se cuidar sozinhas. – Certo, receberam as notícias que mandei?

— Sim, por Deus. – ela coçou a testa, rindo levemente. – Aqueles adolescentes certamente nos odeiam.

— Da para acreditar que eles literalmente fizeram uma "vaquinha" entre si e compraram a porra de uma boate na Sicília? – perguntei, vendo agora ela deitar a cabeça no encosto do sofá e rir com vontade. Aquilo jamais perderia a graça mesmo. – Mas não consigo ficar irritada com eles. São como nossas cópias. Colocamos outros de nós no mundo.

dynasty • sofia carson [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora